Morte de interno da Funase em Petrolina continua sem esclarecimento

por Carlos Britto // 06 de julho de 2012 às 14:31

Permanece ainda sem esclarecimento a causa da morte de João Batista da Silva Novaes, 17 anos, interno da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase/ Case) em Petrolina no fim do mês passado. O resultado do laudo preliminar feitos por médicos legistas foi apresentado hoje (6), durante uma entrevista coletiva no Fórum Souza Filho. “O laudo preliminar não é suficiente para conclusão das investigações, um outro definitivo já foi solicitado e deve sair em até 45 dias”, informou o juiz da Vara da Infância e Juventude, Marcos Bacelar.

Também participaram da coletiva a diretora da Funase /Case Nidia Alencar, a diretora do Centro de Internação Provisória (Cenip/Funase), Leonor Alencar, o advogado da instituição, Willisark Lopes, além de pais de outros adolescentes recolhidos na Funase, e ex-internos.

O advogado da Funase se adiantou em dizer que, mesmo tendo dois outros menores já supostamente apontados como suspeitos de terem provocado a morte de João Batista, o laudo preliminar não exclui a hipótese de morte natural. “Acompanhei a ouvida dos dois menores à polícia, mas até que o laudo conclusivo seja emitido, não se pode afirmar ou descartar que a morte de João Batista foi natural ou provocada”, disse.

Nenhum representante da família de João Batista compareceu ao Fórum. Sobre o fato, Dr. Marcos Bacelar informou que a família será ouvida na próxima semana. “Para esta reunião somente a imprensa foi convidada, as demais pessoas vieram por iniciativa própria, mas a família deve ser ouvida na próxima sexta-feira,” disse.      

Morte de interno da Funase em Petrolina continua sem esclarecimento

  1. Verdade nua e crua disse:

    As diretoras para esclarecimento dos cidadãos petrolinenses são ambas irmãs da presidente da Câmara Municipal de Petrolina, Maria Helena. !!

    1. De olho disse:

      É meio complicado esclarecer fatos que ocorrem dentro de âmbito familiar (será que não tem mais pessoas do mesmo clã trabalhando lá?). Só faltou o advogado também ter sobrenome Alencar. Pessoas podem não querer “abrir o bico”, temendo retaliações, além do que quando se assume um cargo é para responsabilizar-se tanto pelas boas ações como também pelas más. Será também que essas poucas pessoas que compareceram (pais e ex-detentos) vieram de livre e espontânea vontade ou “de livre e espontânea pressão?

    2. falasério! disse:

      Isso não é nepotismo?

  2. zara disse:

    como já foi informado en algumas entrvista a FUNASE, estar de portas abertas para mostrar o bom trabalho realizado na mesma.
    se alguém tem dúvida sobre os paricipantes que compareceram, ném todas as pessoas agim como vc.

  3. sertaneja disse:

    Concordo com voçê de olho tem que trazer o CSI .

  4. Sanfranciscano disse:

    Não entendi o que foi dito acima, as duas diretoras são irmãs da presidente da câmara???

  5. Rafael disse:

    Se ambas são irmãs isso não vem em questão. O que está sendo exposto é o esclarecimento da morte do jovem. Ele via sendo judiado na funase por colegas de cela. Familiares e amigos, só querem a verdade referente a morte de João Batista.

    1. falasério! disse:

      O sistema de correção é que está errado. Se o bandidinho mata aqui fora, também pode matar lá dentro. É preciso mudar a Lei, para tratar bandido como bandido, independente de ser menor, pelo rigor do crime praticado. Tem adolescentes nessas instituições que não não tem estrutura para conviver com bandidos e assassinos, por serem apenas adolescentes perdidos ou que entraram em más companhias.

  6. dijane disse:

    O que esta acontecendo, os nossos jovens já são vitimas de uma sociedade capitalista, excludente a onde os valores do respeito para com o outra esta banalizado.
    como esta esta familia, os pais, de saber que perdeu seu filho que a esperança que tinha se foi bruscamente, não podemos deixar este crime impune, todo crime tem fatos que o antecede eu acredito na pessoa do Juiz Marcos Franco Bacelar, que pelo seu trabalho prestado a Petrolina.

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