A comunidade do Loteamento Eduardo, na área central de Petrolina, já não sabe mais a quem recorrer para que os problemas de duas ruas do bairro sejam sanados. Uma delas é Osvaldo de Andrade, ondem um terreno sem muro, de frente à rua, muitas vezes alagado e com mato com quase dois metros de altura, tornou-se depósito de descarte de pneus, lixo doméstico, restos de obras e podas de plantas – entre outros itens.
O local também frequentemente é utilizado por dependentes químicos, devido ao mato alto, gerando medo e indignação. Reservadamente, uma moradora informou ao Blog as reclamações foram registradas nos canais oficiais da prefeitura, mas a situação persiste sem intervenção, “uma vez que os proprietários fazem um ‘meia-boca’, após muita denúncia na Ouvidoria”, desabafa.
“Limparam uma vez, há dois anos, e não recolhem. As calçadas abarrotadas de descarte de lixo e, para agravar ainda mais o cenário, um serviço de reposição e troca de saneamento de esgoto realizado pela Compesa arrastou-se por quase dois anos, causando transtornos como ruas bloqueadas, poluição sonora e buracos expostos. Embora os moradores tenham compreendido a necessidade do serviço, a situação tornou-se insustentável quando, ao final, a rua foi deixada em estado deplorável, sem pavimentação e completamente esburacadas”, relata.
Providências
Ela conta ainda que os motoristas também sofrem com danos a seus veículos e o estresse diário causado pela dificuldade de tráfego na via. “A Compesa e a Prefeitura dão o silêncio como resposta. Não houve sequer um pronunciamento, mesmo após diversas reclamações registradas nos canais de ouvidoria”, afirma. Para agravar ainda mais, ela informa que uma concessionária de motos recém-inaugurada na área deixa o lixo transbordar, causando ainda mais sujeira nessa rua.
A situação também se repete na Rua Dr. Alírio de Amorim, onde um terreno com mato alto e sem muro exige a segurança das residências vizinhas. Moradores relatam que cercas elétricas já foram prejudicadas pelo avanço do progresso. Apesar das denúncias, a moradora lamenta que não há qualquer ação por parte dos órgãos responsáveis para notificar os proprietários sobre a obrigação de manter os terrenos limpos e murados. “Os moradores clamam por respostas e ações imediatas para devolver a dignidade e a qualidade de vida à comunidade”, finaliza. A reportagem tentará um contato com os órgãos competentes sobre o assunto.