‘Moído’ do Matadouro de Petrolina volta à cena na Casa Plínio Amorim

por Carlos Britto // 22 de novembro de 2018 às 12:45

A celeuma em torno da reforma do Matadouro Público de Petrolina ganhou mais um capítulo na Casa Plínio Amorim. Na sessão plenária desta quinta-feira (22), quem colocou mais lenha na fogueira foi o integrante da bancada de oposição, vereador Gabriel Menezes (PSL).

Em tom crítico, Gabriel tachou o prefeito Miguel Coelho (PSB) de adotar uma postura “revanchista” e “coronelista” em reabrir o matadouro – que, segundo o vereador, não tem a menor condição de funcionar no local onde hoje se encontra. “O prefeito Miguel Coelho deixou de fazer um gol de placa. Em vez de insistir na reforma do matadouro, apenas por revanchismo, poderia estar gerando emprego e renda em outra região de Petrolina”, declarou.

O líder governista Aero Cruz (PSB) e seu colega de bancada, Ronaldo Cancão (PTB), no entanto, rebateram Gabriel ao justificar que o convênio com o governo federal, firmado pela prefeitura, no valor de R$ 1,2 milhão, não previa a construção de outro equipamento por já existir o atual matadouro (construído ainda na década de 70).

Cancão chegou a destacar, inclusive, que o modelo que está sendo feito no equipamento em Petrolina segue o mesmo adotado em Afogados da Ingazeira (Sertão) e Garanhuns (Agreste), com aparatos tecnológicos que evitam transtornos como mau cheiro.

‘Moído’ do Matadouro de Petrolina volta à cena na Casa Plínio Amorim

  1. TÔ DE ÔLHO disse:

    Uma cidade do porte de Petrolina não é para ter mais esse tipo de equipamento chamado de matadouro, o próprio nome já é indigesto. É para se ter um frigorífico de boa qualidade, não do tipo JBS com dinheiro do BNDES, mas sim um frigorífico conduzido por pessoas honestas. Mesmo que o Matadouro volte a funcionar, quem vai pagar as custas de operação e manutenção? os mesmos funcionários da antiga EMPA sem uma carteira assinada, pagos pelo Município irregularmente? pois os marchantes não aceitam pagar um valor que cubra todas as despesas do equipamento, quer ver se não é verdade podem propor aos marchantes se eles topam administrarem o matadouro? podem até propor mais um pouco, o Município banca tudo por um ano e depois repassa para êles, vamos ver se eles aceitam? claro que não, o que eles querem é que as despesas continuem sendo pagas pelo Município. O Prefeito faria uma coisa inédita se vendesse o terreno e com o dinheiro regularizasse a situação dos funcionários da antiga EMPA, para que eles pudessem se aposentar. Uma hora alguem vai ter de fazer isso, pois é um processo que corre na justiça ha muito tempo, então é tomar a decisão.

    1. Álvaro disse:

      Por quê não vejo estes tipo de comentário, corretíssimo, sobretudo na imprensa. Achava que só eu pensava assim. Parabéns.

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