O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, recebeu ontem (17) representantes de diversas denominações religiosas da cidade para discutir ações conjuntas de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19). Miguel detalhou o plano de contingenciamento e o decreto municipal com várias medidas preventivas à transmissão da doença.
Durante a reunião o gestor pediu apoio das igrejas, adotando iniciativas desde a redução de celebrações religiosas até diminuição do público nos templos para um volume inferior a 100 ou 50 pessoas. Miguel também recomendou reforço na higienização dos templos de fé e engajamento dos líderes para conscientização dos fiéis acerca do desafio de lidar com o coronavírus.
Os pastores demonstraram apoio às medidas e chegaram a um consenso de que é necessário prudência e prevenção para impedir ou atenuar a transmissão do Covid-19. “Foi uma reunião excelente, que mostrou todo o compromisso dos representantes de diversas igrejas. Como líderes de comunidades cristãs, eles sabem da importância de preservar vidas e unir as pessoas em torno dessa missão. E, como cristão, sei também da necessidade de garantir o direito ao culto e de os fiéis ouvirem uma palavra de conforto e fé. O essencial é que estamos unidos para superar esse momento de provação“, declarou o prefeito após o encontro.
Recomendação
A recomendação do decreto para os templos religiosos é a seguinte:
– Redução da aglomeração de fiéis em celebrações religiosas
– Suspensão de eventos como shows de música gospel para evitar aglomeração
– Diminuição de cultos ou divisão em horários especiais para reduzir o público nos templos
– Realização de cultos com transmissão via redes sociais
– Campanhas educativas com apoio das lideranças religiosas sobre o novo coronavírus
– Criação de um comitê formado por religiosos para discutir junto à prefeitura novas medidas de enfrentamento à doença;
– Maior higienização nos templos religiosos como forma de prevenção
Minhas congratulações a Dom Francisco, que atendendo prontamente à emergência da saúde pública, agiu com sensatez e compreensão ao editar um decreto, suspendendo celebrações e atividades religiosas presenciais por, no mínimo, quinze dias. As celebrações estão ocorrendo em horários fixos e estão sendo transmitidas pelos meios de comunicação.