Ampliar e mobilizar. Esses foram os eixos das discussões que pautaram a assembleia geral dos médicos vinculados à rede pública (estatutária e celetista) de Petrolina, realizada na noite de quarta-feira (14), no auditório da Unimed Vale do São Francisco. Durante a reunião os profissionais denunciaram uma série de problemas que, atualmente, estão dificultando a assistência médica à população – entre eles sobrecarga de trabalho, escalas incompletas e falta de recursos humanos.

Para o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros, a reunião com a categoria de Petrolina foi bastante positiva, porque vários assuntos foram discutidos e esclarecidos. Ele anunciou inclusive uma reunião marcada para a próxima terça-feira (20), com o prefeito Júlio Lóssio, a fim de encaminhar as reivindicações dos médicos, entre outros assuntos.

As reclamações são generalizadas. Pediatras, anestesistas, ortopedistas e obstetras enfatizaram que a demanda cresceu de forma expressiva nos últimos meses no Hospital Dom Malan (HDM)/Imip e no de Urgências e Traumas (HUT), além dos postos de saúde da rede municipal.

No HDM, por exemplo, os médicos criticam a escala de plantão incompleta e reivindicam melhores condições de trabalho, equiparação salarial com a capital Recife e mais incentivo à interiorização. Além da exaustão causada pelo excessivo número de horas de trabalho, os médicos afirmam que é necessário aumentar o número de plantonistas para garantir um melhor atendimento.

Segundo diretor do Simepe em Petrolina, José Alberto, é preciso que os médicos  continuem se mobilizando nos locais de trabalho e lutando por valorização profissional para ampliar as conquistas “As entidades médicas estão sempre prontas para lutar. É preciso que os médicos participem ainda mais das mobilizações e assembleias”, frisou. Uma nova assembleia geral será realizada no próximo dia 28, às 19h30, no auditório da Unimed. (da assessoria)