Um documento contra a implantação de uma usina nuclear em Itacuruba (PE), no Sertão de Itaparica, foi entregue ontem (27) à governadora em exercício, Luciana Santos, pelos representantes da Regional Nordeste 2ª da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
A ‘Carta de Floresta’, como o documento foi intitulado, reforça a importância do diálogo com o Estado sobre a real necessidade da implantação da usina e os possíveis impactos que a construção às margens do Rio São Francisco podem causar.
“Ouvimos a comunidade e em seguida fomos pra floresta, onde tivemos um grande debate de pesquisas científicas, professores da universidade federal, também estadual, colocando os riscos que esse empreendimento, que é um complexo de seis usinas, não é só uma usina nuclear, são seis usinas na margem do Rio São Francisco”, detalha o articulador da Comissão Regional de Pastoral da Ação Sociotransformadora da CNBB NE 2, diácono Jaime Bomfim.
Na ocasião, o diácono destacou que o sentimento da população de Itacuruba é de medo e incerteza. “47% da população é contra a instalação da usina. Muitos saíram da sua cidade de origem por conta da hidrelétrica e agora, novamente, uma ameaça, onde temos comunidades quilombolas, indígenas, ribeirinhos, agricultores, é uma cidade que está vivendo o momento do medo”, relata.
Mandem para Petrolina, a gente aceita. Ótima oportunidade para os estudantes dos cursos de engenharia e administração.
Itacuruba não tem é a sorte, quem é contra é porque não sabe o que é progresso .
Uma cidade que não tem nada de valor em termos econômicos, e rejeitando uma oportunidade dessas. Todos ganhariam, escolas, padarias, lanchonetes, clubes, bares, restaurantes, hotéis, casas que seriam construídas e alugadas para os trabalhadores da usina.
Está na idade.da pedra ainda.
Não é função da igreja se manifestar sobre matriz energética
É cada uma!!