O jogo de bastidores que marca o processo eleitoral da Mesa Diretora na Casa Plínio Amorim chegou ao seu capítulo mais polêmico. Durante sessão ordinária desta segunda-feira (13), o presidente da Casa, vereador Osório Siqueira (PSL) decidiu adiar a eleição da Mesa, que aconteceria nesta quarta (15) – data-limite do prazo regimental – para o próximo dia 23 de dezembro. Em resposta, o vereadores que apoiam Maria Elena (PSB) como candidata a presidente abandonaram a sessão e deram um ultimato a Osório: só votam projetos de lei do Executivo se ele cumprir o Regimento e realizar a eleição da Mesa na quarta.
O mal estar começou após Maria Elena ter solicitado cinco minutos conforme o Regimento para oficializar sua chapa na secretaria da Casa, juntamente com outros sete colegas que lhe dão apoio – Osinaldo Souza (PSB), Cristina Costa (PT), Major Enfermeiro (PTC), Márcia Cavalcante (PMN), Jusssaria (PSB), Zenildo do Alto do Cocar (PSB) e Anatélia Porto (PSL).
O detalhe é que nem o presidente da Casa, nem os vereadores de oposição e muito menos os governistas aceitaram o fato de haver projeto de lei enviados pelo prefeito Júlio Lóssio (PMDB) sendo votados naquele momento. “Isso é a falta de compromisso”, esbravejou Raimunda Sol Posto (DEM).
Em contrapartida, os vereadores que selaram acordo com Maria Elena protestaram contra a decisão de Osório. Márcia Cavalcante chegou a bater boca com o presidente da Casa, afirmando que ele “não tinha palavra”. Em apoio à colega, os demais vereadores do grupo decidiram abandonar a sessão ordinária, deixando oito projetos de Lóssio sem serem votados. Apenas a mensagem de veto parcial do prefeito à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2011 foi apreciado e aprovado por 13 votos a dois.
Após abandonarem a sessão, os vereadores foram até a sala de reuniões da Casa, onde concederam uma coletiva à imprensa. Márcia Cavalcante ressaltou que a opção do grupo em formalizar a chapa de Maria Elena durante a sessão estava em conformidade com o Regimento. A vereadora justificou que a Carta Magna da Casa determina que uma chapa precisa ser homologada em até 24 horas do dia da eleição. O detalhe é que o expediente na Câmara é somente até as 13 horas e, diante da quantidade de projetos a serem votados, eles poderiam comprometer o prazo.
A vereadora lembrou ainda que na ata da sessão ordinária de duas semanas atrás chegou a fazer o seguinte comentário com Osório, quando este anunciou que a eleição seria no dia 15 deste mês: “É o prazo fatal, presidente, deixou para a última hora”. Em tom irônico, Márcia afirmou que ele “esqueceu de ler o Regimento” e revelou que se mantiver a decisão, Osório poderá até mesmo ter o mandato cassado.
Gente, quase não acreditei qdo vi no telejornal hoje o presidente da da casa plinio amorim informando a mudança da data da eleição! Parecia uma novela mexicana!!! O nobre vereador Osório perdeu muitos pontos no conceito da população petrolinense. Não havia justificativa plausivel para tal arbitrariedade, que façam cumprir o REGIMENTO!!!!
Petrolina quer seriedade do legislativo!!!!!
É; não se faz mais outra coisa nessa sessão que não seja bate boca entre eles mesmos.
Durante tanto tempo nunca se via tanta falte de respeito e bons costumes entre esses vereadores; será que eles sabem mesmo o que estão fazendo. Parece um campo de guerra.
O presidente tem o seu motivo para adiar, é isso que não foi dito na reportagem!
[[E minha gente q tipo de presidencia vem se permeando por ai , essa turma da nobre MARIA HELENA, tem compromissos , como disse a nobre RAIMUNDA, O q muito me admiro [e a vereadora Marcia Cavalcante dona de uma postura admiravel se juntar a esse grupo tendo essa comissao de frente essas vereadoras, sou sua eletora e estou altamente decepcionada como presidente.
Concordo c o presidente n estava documentado e poderia ser em outra data.
O que sera que estar por traz desse apoio de ZENILDO. MAJOR E OZINALDO a Maria Helena,
13 votos a 2? Quem é o décimo quinto vereador?
Lamentável a atuação de Osório. Está claro o motivo dele em adiar a eleição: quer ganhar tempo. é óbvio q foi uma atitude extrema do grupo abandonar a sessão, mas era a única coisa a ser feita quando alguém tenta impor de forma DITATORIAL uma decisão particular. Agora setores da imprensa fica usando o discurso de q qem perde é a população. Aí penso o seguinte o q levou o grupo de Maria Elena a fazer isso? Com certeza a péssima condução da mesa diretora. O maior prejuízo da população petrolinense ta sentado na cadeira de prefeito em Petrolina e na da presidência da Câmara que ainda se utiliza de manobras infelizes como essas. Parabéns a Nova Petrolina.