Governo anuncia liberação de R$ 430 milhões para Ferrovia Transnordestina

por Carlos Britto // 15 de dezembro de 2016 às 07:20

(Foto: Reprodução)

TransnordestinaO governo federal fechou a engenharia financeira que vai permitir a retomada imediata das obras da Ferrovia Transnordestina, cujo plano prevê 1.728 quilômetros interligando os estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. Serão R$ 430 milhões, sendo R$ 300 milhões do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor), administrado pelo Ministério da Integração Nacional, e mais R$ 130 milhões da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., órgão ligado ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.

Segundo o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, a primeira parte do valor a ser liberada pelo Finor será de R$ 152,7 milhões e permitirá a retomada das obras. Outros R$ 150 milhões estão condicionados à comprovação da execução dos serviços ao longo de 2017. Já os R$ 130 milhões da Valec estão previstos para investimentos no ano que vem. Helder Barbalho assinou nesta terça-feira (13), em Brasília, o documento que autoriza a liberação da primeira parte dos recursos por meio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

A concessionária Transnordestina Logística S.A (TLSA), responsável pelas obras da ferrovia, também se comprometeu a apresentar – no prazo de 50 dias – um Plano de Trabalho com informações sobre a aplicação dos recursos e as metas para dar mais impulso à execução dos serviços em 2017.

A Transnordestina já recebeu cerca de R$ 6,3 bilhões de investimentos, dos quais cerca de R$ 3,4 bilhões são referentes a financiamentos federais. Os recursos dos Fundos de Investimentos do Nordeste e da Amazônia (Finam) são oriundos de parcela do Imposto de Renda de empresas que optam por deduzir em favor destes instrumentos, como forma de incentivo para aplicação em projetos considerados prioritários ao desenvolvimento socioeconômico das duas regiões. As informações são do Ministério. (foto/reprodução)

Governo anuncia liberação de R$ 430 milhões para Ferrovia Transnordestina

  1. Cidadão disse:

    É uma boa notícia, muitos setores produtivos esperam pela conclusão desta obra, inclusive é benéfica para cidade de Petrolina.

  2. Abelardo Dias Coelho disse:

    As Eleições de 2018 estão se aproximando e já começaram a abrir as torneiras.

  3. Jeová Barboza de Lira Cavalcanti disse:

    Em dias passados li a notícia abaixo e dei uma opinião sobre a possibilidade de se aproveitar o leito da malha ferroviária da linha Centro de Pernambuco para o desvio que deve ser feito da Sagueiro até SUAPE, como forma de se economizar recursos e reativar um trecho que se encontra desativado. Vejamos:

    RETOMADA DA CONSTRUÇÃO DA NOVA FERROVIA TRANSNORDESTINA Cc
    Jeová Cavalcanti
    dep.gonzagapatriota@camara.leg.br

    Excelentíssimo Senhor Deputado:

    Pelo que V. Exª explicita na reportagem infra, observamos sua preocupação no sentido que existisse uma ferrovia ligando o Sertão ao Litoral do Nordeste. Quero-lhe tomar um pouco de seu tempo para dizer que essa estrada de ferro existe,. tem 524 km de extensão e encontra-se em completo estado de abandono, trata-se do Linha Tronco Centro de Pernambuco, que liga o Recife a Salgueiro que passa por cidades importantíssimas como Pesqueira, Caruaru, São Caetano, Bezerros, Gravatá, Vitória de Santo Antão, Jaboatão dos Guararapes, até o Recife. Sabe-se que atualmente encontram-se paralisadas em Salgueiro as obras da nova TRANSNORDESTINA, canteiro de onde deverá existir uma bifurcação, isto é, um ramal com destino a Petrolina e outro até o Porto de SUAPE, daí veio-me a ideia, que poderia facilitar a chegada de forma mais rápida ao Porto de SUAPE, embora não seja arquiteto ou engenheiro, a sugestão seria a seguinte: Como observamos o traçado do projeto da Transnordestina tem um seguimento a partir de Salgueiro para o porto de Suape. Quero fazer uma sugestão na qualidade de leigo no assunto, isto porque nós já temos a ferrovia do Centro que liga Recife a Salgueiro, cuja estação naquela está a apenas 2 km de onde a obra paralisou. Pergunto: por que não se aproveita esse trecho que já temos, pois haveria uma economia imensa, visto que não existiria despesas com indenizações por desapropriações – o leito já pertence ao Governo, muito mas sob o controle da Transnordestina Logística S.A, concedido nos termos dos do Contrato de Concessão de 31/12/1997, muito embora em completo estado de abandono, como verá no vídeo que vou anexar. Como seria o trabalho: far-se-iam os ajustes necessários (terraplenagem e britamento) para substituição dos dormentes para bitola larga (1,60m), reparos nos 14 túneis, pontes e viadutos da Serra das Russas, nas cidades por onde o trem cortasse as áreas urbanas realizar-se-iam as obras de proteção como viadutos e muretas, recuperavam-se as estações que se encontram em estado de ruína incluindo as oficinas de Jaboatão, ao atingir o Recife, através da estação das Cinco Pontas aproveitava-se a linha Sul com destino ao Cabo de Santo Agostinho alongando-a até terminal de SUAPE. Isso iria fazer com que o transporte de nossas riquezas fossem transportadas por uma ferrovia de rara beleza e o transporte de passageiros poderia voltar a ser implementado aproveitando-se principalmente nas épocas de alta das estação do turismo na Região (Carnaval, São João, Festival de Inverno), além de nos jogos do Salgueiro servir como transporte para os torcedores, como meio de deslocamento altamente confortável e seguro. É um caso a ser pensado, analisado e posto em prática, pois é plenamente justificável. Como diria um grande empreendedor;”É SÓ QUERER”. Eis o(s) vídeos(os): https://www.youtube.com/watch?v=dBcpAfc8cDU

    O abandono das estações de trem no Grande Recife
    http://www.youtube.com
    Reportagem: Cleide Alves Imagens: Bobby Fabisak Edição de vídeo: Tato Rocha Mais conteúdo em http://www.jc.com.br

    https://www.youtube.com/watch?v=D19w1voeZDc

    MFPE – O descaso com a história ferroviária de Pernambuco
    http://www.youtube.com
    Abandono e descaso. Esta é a realidade da maior parte da história ferroviária de Pernambuco. O MFPE agradece a Pedro Rocha e a Pedro Henrique pelas fotos tir…
    Um grade abraço. Jeová Barboza – Timbaúba (PE)

    Gonzaga Patriota – Blog do Waldiney Passos
    http://www.waldineypassos.com.br
    ligar a nova fronteira da agropecuária aos maiores portos da região,/ Foto: arquivo

    O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) lamentou o fato das obras da Transnordestina estarem paralisadas. As obras continuam devagar 10 anos depois do começo da sua construção, iniciada em junho de 2006, 159 anos depois de Dom Pedro II ter determinando, em 1847, que fosse realizado um estudo de uma ferrovia ligando o Sertão ao litoral do Nordeste. A obra foi iniciada no primeiro governo Luiz Inácio Lula da Silva e deveria estar pronta, pelo primeiro cronograma, em 2010.

    “As obras da Ferrovia Transnordestina, projeto de minha autoria, estão paralisadas há uma década. Precisamos retomar essas obras o mais rápido possível, pois enquanto isso em Missão Velha (CE), os trilhos estão empilhados e enferrujando com a ação do tempo. Já em Sagueiro, onde seria instalada a maior fábrica de dormentes da América Latina, maquinas estão paradas”, alertou.

    De acordo com o parlamentar, a Transnordestina é uma das obras mais importantes para o Nordeste, por ligar a nova fronteira da agropecuária aos maiores portos da região, além de atender as empresas de mineração que vê nesse empreendimento a chance de potencializar o transporte de cargas, escoando grãos e minérios até o mar a custos mais baixos.

    “Esse é um projeto de grande dimensão. Essa obra paralisada deixa de gerar vários empregos, além de causar transtornos e uma certa frustração já que é um sonho da população”, disse Patriota.

    O socialista fez um apelo ao presidente Michel Temer para que ele tenha uma atenção especial, não somente com a Transnordestina, como também com o projeto de interligação do Rio Tocantins com o Rio São Francisco: “Gostaria de fazer um apelo ao Presidente Michel Temer para uma atenção especial para a conclusão da Transnordestina e a interligação da Bacia do São Francisco. Essas obras que são frutos de projetos de nossa iniciativa são essenciais para a economia nordestina e brasileira”, argumentou.

    Conforme o projeto, a Transnordestina terá capacidade para transportar 30 milhões de toneladas anuais, com destaque para granéis sólidos (minério e grãos). Ao promover a integração, essa ferrovia se consolida como um elo fundamental para dinamizar a economia do Nordeste, pois impulsiona a produção agrícola e mineral da região, aproxima o Nordeste dos principais mercados mundiais e torna o Brasil mais competitivo na exportação.

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