Gonzaga sobre Carlos Augusto: “Lenda viva do rádio”

por Carlos Britto // 02 de abril de 2015 às 18:31

carlos_augusto (640x409)O deputado federal Gonzaga Patriota recebeu com muita tristeza e pesar a notícia do falecimento do radialista Carlos Augusto, vítima de uma parada cardíaca, aos 74 anos, nesta quinta-feira (2).

Uma perda grande que deixa de luto o radialismo do Vale do São Francisco. Carlos Augusto era uma lenda viva do rádio, fonte de inspiração para várias gerações. Nossa solidariedade ao familiares, amigos e colegas deste profissional, que construiu uma grande carreira e marcou a história do rádio. O Vale do São Francisco perde mais um filho de estimável talento”, disse o parlamentar.

Gonzaga sobre Carlos Augusto: “Lenda viva do rádio”

  1. Jornalista Machado Freire disse:

    Tive a honra e a satisfação de ser amigo de Carlos Augusto, que nos deixou hoje depois de lutar por um tempo considerável contra a doença.

    Um profissional que tinha caráter, estilo e personalidade próprios. Carlos Augusto era uma marca,como cidadão e profissional.

    Ele fez escola na Emissora Rural de Petrolina, como locutor, noticiarista, produtor e apresentador de programas que marcaram época na radiofonia sanfranciscana.

    Carlos Augusto e eu ganhamos uma parada muito importante que muita gente não considera como importante: uma campanha pela preservação do sertão.

    A ideia nasceu dentro da Jecana Oficial do Brasil, criada por ele logo no início da década de 70, coincidindo também com a música de Gonzagão, “O Jumento é nosso irmão”.

    Nós conseguimos,com muita luta, o fim da matança indiscriminada do jumento cuja carne era comercializada para ser consumida no Japão.

    A realização da Jecana, por outro lado, era um fardo muito pesado para Carlos Augusto. As dificuldades aumentava a cada ano, mas ele nunca ser rendeu, apesar das dificuldades. Ele amava tudo que fazia e fazia com muito zelo e dedicação.

    Uma coisa que Carlos nunca gostou e teve que encarar com muita dificuldade foi sua participação na política partidária que o levou a ser vice-prefeito de Petrolina.

    Certa vez nos encontramos no Recife quando Carlos Augusto foi representar o município em uma solenidade realizada na Assembleia Legislativa.

    De uniforme e gravada, ele me disse que não não se sentia à vontade e que só estava ali devido ao compromisso que havia assumido com a população de Petrolina. Nunca mais ele assumiu compromisso político com seus amigos.

    Fui muito amigo de Celestino, irmão de Carlos. Era um artista e tanto e a última vez que o encontrei ele já estava muito doente.

    Deixo meu abraço fraterno para Francisquinha, Maíra ,que conheci muito criança,
    e a todos ligados a este casal amigo.

    Volto a dizer que Carlos Augusto fez tudo com carinho, com decência, vocação e zelo.

    Meu velho amigo, desejo que tenhas o reconhecimento de Deus, pois aqui na terra você foi e continuará sendo muito reconhecido e querido.

    Orgulho-me de ter sido seu amigo.

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