Gilmar Santos confirma pré-candidatura, mas reconhece contradições do PT

por Denise Saturnino // 27 de abril de 2022 às 13:31

Foto: Nilzete Brito/Ascom CMP

O vereador de Petrolina, Gilmar Santos (PT), confirmou, em entrevista ao Blog, que sua corrida em busca de uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) continua de “vento em popa” dentro da Frente Popular, apesar de reconhecer as contradições do seu partido.

Segundo ele, o foco da legenda nessas eleições é derrotar o presidente Bolsonaro, e com isso, “há riscos evidentes e um misto de contradições”, referindo-se aos acordos e as relações que o partido precisa fazer para atingir este objetivo em todo cenário nacional.

Sobre Pernambuco, sempre defendi uma candidatura própria do PT. A decisão da direção foi a de priorizar o projeto de eleição do presidente Lula e derrotar Bolsonaro. Apesar da posição divergente, tenho que respeitar o que foi determinado e construir a campanha dentro da Frente Popular”, declarou, preferindo não opinar sobre quem defende para a vaga de vice, que continua aberta, na chapa majoritária.

Os companheiros

A saída da deputada federal Marília Arraes da legenda, para ser cabeça de chapa no Solidariedade, também desceu amarga para o petista. Apesar disso, ele declarou que respeita a decisão dela. “Respeito a decisão da companheira, mas sou petista, estou no partido há 25 anos, e continuo construindo e acreditando na força do nosso partido, apesar de todos os ataques e das dificuldades que muitas vezes enfrentamos”.

Sobre os projetos de reeleição da deputada Dulci Amorim e do ex-deputado Odacy Amorim, Gilmar foi claro em dizer que possui formas diferentes de enxergar e fazer política e também de construir o partido, acreditando que é hora de novas lideranças assumirem esses espaços. “Sem desmerecer o papel que esses companheiros vêm desempenhando, acreditamos que há espaço e está na hora de uma nova representação assumir pautas e lutas fundamentais do nosso povo, principalmente nas áreas de sequeiro, onde a questão do acesso a água, as melhorias das estradas, são extremamente difíceis”, finalizou.

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