Forte chuva deixa Lagoa Grande debaixo d’água

por Carlos Britto // 22 de janeiro de 2016 às 09:35

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A forte chuva que atinge o Sertão pernambucano nos últimos dias provocou estragos em várias cidades da região. Os temporais mais fortes tiveram início esta semana e não devem parar até o próximo domingo (24), segundo as previsões.

Em Lagoa Grande, por exemplo, a situação ficou crítica na tarde desta quinta-feira (21), quando várias ruas da cidade ficaram completamente debaixo d’água. Segundo as informações, várias residências e estabelecimentos comerciais localizados na área central da cidade tiveram prejuízos, principalmente porque a água das chuvas acaba misturando-se com os esgotos espalhados pelas ruas. (foto: Lagoa Grande Notícias)

Forte chuva deixa Lagoa Grande debaixo d’água

  1. Irene disse:

    MEMÓRIA DE NOSSA QUERIDA LAGOA GRANDE (PE)

    O ano de 2016 mostrou a cara com muita alegria, chove em Lagoa Grande desde o dia 06.01.2012 com intervalo de aproximamente quatro dias sem chuvas, considerando o dia 06 de janeiro. Dizia o meu avó materno, José Vieira Nunes (*23.12.1876 – +22.07.1970), que o ano de 1906, começou assim, chuva mansa seis semanas, os riachos cheios, inudações em toda região, o gado bovino, fraco e ilhado, que era criado solto em campo aberto, ou seja, pacuária bovina extensiva.
    No meio da sexta semana o sol deu o ar de sua graça. Então, reuniu a parentela e foi vê o “Riacho Pontal” na então Passagem do Pontal, atual cidade de Lagoa Grande. Do Alto, hoje Izacolândia, observou o volume d’água que se estendia até o outros Altos pertancentes hoje a Lagoa Grande, como o Alto da Agrovila, saida para Jutaí BR 122, Alto do Caldeirão, na saida para Santa Maria da Boa Vista, BR 428, as águas adentraram o Alto Grande e mais adiante onde hoje é o Ginásio de Esportes, Parque da Uva e do Vinho.
    O lugar que deu origem a cidade, era um areal de cor vermelha alaranjada, repleto de frondosos Juazeiros e Baraúnas que anualmente era inundado tanto pelas águas do riacho Pontal quanto pelas cheias do rio São Francisco ou pelas duas cheiras.
    O meu avô e a parentela ficaram no Alto, onde foi construiga a caixa d’água da compesa em Izacolândia, Povoado de Petrolina (PE), avistava apenas o final das copas, dos frodosos Juazeiros e Baúnas, parecendo capim flutuando na correnteza das águas. A idéia era de uma grande lagoa. Observe ao chegar no Alto de Izacolândia ou no Alto da Agrovila Lagoa Grande Br. 122, considerando cheio de água de um alto ao outro. Qual é a sua idéia?
    Dai, alguem que ficou ilhado, sem poder chegar à cidade de Petrolina (PE) ou outro lugar, exclamou na presença de outras pessoas “agora Alagôa Grande” e a partir dessa enchente de 1906, a antiga Passagem do Pontal, recebeu o nome de Alagôa Grande, depois os herdeiros dessas terras, fizeram registro de Fazenda Lagôa Grande, em 1943 inicio da Vila de Lagôa Grande e sítio Lagôa Grande, em 30.08.1963 passa a Povoado do Distrito de Lagoa Grande, em 16. 06.1995 emancipada do município mãe, Santa Maria da Boa Vista (PE).
    Quando vejo a minha cidade inundada, lembro da profecia do meu avô “todos os anos de bom inverno, das garndes enchentes do riacho Pontal e do rio São Francisco, a Alagôa Grande inunda”.
    Cabe aos poderes costituidos e eleitos democraticamente, Executivo e Legislativo trabalharem com afinco, unidade e determinação em prol de uma estrutura sólida para a nossa cidade, o escoamento de águas pluvias.
    Um grande abraço
    Irene de Lima Barbosa

  2. Mauricio Dantas disse:

    Essas enchentes e alagamentos são obra da falta de planejamento na urbanização de um município considerado a cidade da uva e do vinho mas com políticos que nunca se preocuparam com o bem estar do seu povo! Fazendo obras paliativas nas épocas de chuva e nenhuma obra estruturante para que isso volte a acontecer nesses períodos chuvosos.

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