Em uma entrevista concedida nesta quarta-feira (10), ao programa Opinião da Rádio Grande Rio AM, Odacy Amorim, ex-prefeito de Petrolina, expressou sua satisfação com a escolha do PT para concorrer novamente ao cargo de prefeito de Petrolina. No entanto, a entrevista também revelou as pressões e desafios, inclusive internos, que ele enfrenta. Amorim começou a entrevista revelando que a pesquisa interna que levou o partido a bater o martelo pela escolha do seu nome foi realizada pelo Vox Populi. Ele concorreu ao lado do vereador Gilmar Santos e de Julianeli Tolentino, atual superintendente do Hospital Universitário (HU-Univasf). “Estou feliz por essa escolha e confiante com a oportunidade de poder voltar a governar Petrolina e olhar pelo interior”, disse ele.

O ex-prefeito reforçou em diversos momentos a necessidade de atenção ao interior e expressou sua admiração por Lula.“Assim como o presidente só foi eleito na quarta tentativa, eu também sei que chegou a minha vez. As pesquisas indicam que os eleitores de Petrolina querem mudança”, destacou. Ele também mencionou que está mais maduro e ratificou que tem o presidente ao seu lado. O pré-candidato pelo PT falou sobre seus planos para Petrolina, incluindo a priorização do saneamento, a pavimentação de ruas, o foco na saúde e a reabertura do hospital do José e Maria. Ele também mencionou a intenção de voltar com o projeto Bolsa Água e garantir atendimento anual às estradas do interior.

Apesar de ter perdido três vezes as eleições para a prefeitura de Petrolina, Amorim se mostrou otimista. Questionado sobre o porquê de não fazer mais durante seus mandatos no legislativo, Amorim respondeu falando sobre obras feitas em seu tempo à frente do Executivo e projetos futuros. Ele ressaltou os investimentos em estradas e saneamento e afirmou que “o seu governo vai cuidar de quem realmente precisa”.

Quando questionado sobre como espera que o PT o ajude, dado que o partido nunca foi muito seu parceiro, Amorim respondeu que partido já é partido pela própria conotação, e que “as questões internas sempre existiram e vão existir”. Ele acrescentou que não entrou no PT com o propósito de dominá-lo, e que não se sente uma pessoa não grata.Amorim concluiu a entrevista falando sobre a possibilidade de uma união das forças de oposição no primeiro turno e expressou sua crença de que o eleitorado de Petrolina deseja uma mudança. Ele afirmou que “o caminho natural é uma união das forças de oposição” e que não vai trabalhar nem o seu nome, nem do PT, mas o nome de Petrolina.