‘Espadeiros’ de Senhor do Bonfim vão às ruas para conscientizar sobre uso de EPIs e distribuir máscaras contra pandemia

por Carlos Britto // 23 de junho de 2020 às 09:48

Tão tradicional quanto polêmica em Senhor do Bonfim, norte da Bahia, a ‘Guerra das Espadas’ voltou a ficar mais uma vez na berlinda. Este ano não é só pela questão da lei. Devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os adeptos da prática – que tradicionalmente ocorre na véspera do Dia de São João – vão conscientizar as pessoas sobre a importância do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) durante a pandemia.

Nesse quesito, os frequentadores da Guerra de Espadas têm experiência e, em oportunidades anteriores. já desenvolveram diversas ações voltadas para conscientização do uso de EPIs aos participantes, a exemplo de distribuição de cartilhas.

Nesta terça-feira (23), a partir das 10h, a Associação Cultural dos Espadeiros Bonfinenses (ACESB) distribuirá, na área central da cidade, mais de 3 mil máscaras para a população. A ação tem como objetivo ajudar no combate ao avanço da pandemia no município baiano e alertar a população sobre o uso de máscaras, que foram adquiridas através de parcerias com as Secretarias de Desenvolvimento Econômico, de Turismo e Esporte e a de Saúde do município além da contribuição de espadeiros e amantes da tradição.

“Esforços”

O presidente da associação, Darlan Valverde ressaltou a importância dessa iniciativa: “Estamos unindo esforços em torno de um objetivo comum, para que possamos atravessar esse período de pandemia e evitar a disseminação dessa doença, além de demonstrar que a máscara não é um simples acessório e que ela deve ser usada como uma forma de salvar vidas”.

O uso de máscara tornou-se obrigatório no Estado da Bahia, através do Decreto 98/2020, de 29 de abril último. Além dessa ação a ACESB divulgou nota pública citando o cancelamento dos festejos juninos e recomendando aos associados e grande público amante da Guerra de Espadas a evitarem aglomerações, não apenas por conta da proibição legal mas também em virtude da pandemia.

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