Equipe do reitor da Univasf sofre mais uma baixa; em nota, Professor Paulo César minimiza

por Carlos Britto // 07 de maio de 2021 às 10:27

Foto: Divulgação

A equipe administrativa do reitor pró tempore da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Professor Paulo César Fagundes, sofre mais uma baixa. Após o pedido de desligamento do cargo, ontem (6), apresentado pelo Professor Luiz Mariano Pereira, pró-reitor pró-tempore de Gestão e Orçamento – além de mais dois integrantes da equipe -, agora foi a vez da  Pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, Adriana Gradela, pedir sua exoneração.

O ofício foi enviado ontem (6) ao Professor Paulo César. Em nota enviada ao Blog, o reitor se dirigiu à comunidade acadêmica da instituição sobre os últimos fatos. Ele ratificou sua convicção em promover uma reestruturação de sua equipe, buscando “atores capazes, competentes e comprometidos com as demandas institucionais e com disposição para o diálogo e articulação institucional”. Ao minimizar a crise, ele justificou que “contentamentos e descontentamentos” provocados por essas mudanças são naturais.

Confiram a íntegra da nota:

À comunidade universitária

Como já comunicado em nota publicada em 20/01/2021, que abordou a temática da reestruturação da equipe administrativa, “…O cotidiano acadêmico, administrativo e político da UNIVASF, a exemplo do que ocorre na rotina de todas as instituições, segue dinâmica própria que reflete percepções, expectativas e conflitos de seus integrantes que constantemente dialogam e se articulam, o que se reverbera por toda a estrutura organizacional da universidade de forma a produzir e entregar à comunidade interna e externa o que de melhor se consegue realizar.”

Ainda nos mantendo fiel ao comunicado de 20/01/2021, “seguimos convictos e buscando uma equipe composta por atores capazes, competentes e comprometidos com as demandas institucionais e com disposição para o diálogo e articulação institucional com um espírito arrefecedor de ânimos políticos, para que possamos vencer os desafios institucionais acadêmicos, administrativos e políticos, que se somam àqueles impostos pela pandemia e que tanto impactaram e ainda impactarão nossa rotina institucional”.

Temos a convicção de que toda mudança de equipe produz contentamentos e descontentamentos, próprios do ambiente organizacional das instituições, não nos cabendo externar juízo, mas sim reconhecer e agradecer a contribuição de todos que já integraram, integram ou venham a integrar a equipe de gestão da Universidade, bem como conclamar um esforço coletivo que garanta a sinergia das equipes.

Essa Reitoria continuará não se furtando à sua responsabilidade discricionária em construir uma governança técnica e política focada e comprometida com os permanentes desafios da UNIVASF.

Petrolina, 6 de maio de 2021.

Paulo César Fagundes Neves/Reitor Pro-Tempore

Equipe do reitor da Univasf sofre mais uma baixa; em nota, Professor Paulo César minimiza

  1. Marcos disse:

    Parabéns a gente que conheço, eleitores do Bolzo, e que são servidores da UNIVASF, entraram na instituição por mérito, mas no tempo que se fazia concurso público, a era do PT, tão criticada.
    E hoje, o BOLZO empurra de goela a baixa um reitor, NÃO respeita a automovia universitária.
    PARABENS eleitores do BOLZO, vocês são tampa de cruz, são os responsáveis por este desastre de desgoverno.

  2. O POVO TÁ DE ÔLHO disse:

    É assim em todas as repartições públicas, principalmente naqueles funcionários, atores ou coisa que valha, que não se candidatam de fato a cargos públicos, mas que se dizem apoiar esse ou aquele candidato a Prefeito, Deputado ou outros. As repartições públicas hoje estão completamente contaminadas, em particular as Universidades, onde determinados professores esqueceram da função para qual passaram em concurso, isto é, ENSINAR pelo menos aquilo que aprenderam nos bancos escolares. Toda repartição pública, Empresa Pública ou privada, tem suas NORMAS DE PROCEDIMENTOS, com salários compatíveis com a função, no caso de alguns insatisfeitos com o que ganham, achando que podem ganhar mais em outro lugar, é muito simples, pedem para sair e vão para esse outro lugar, aliás, se permanecerem ganhando menos é burrice já que podem ganhar mais em outro lugar. Professor é para ensinar e não para fazer politicagem.

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