Empresário sugere saída para petrolinenses ‘driblarem’ preço da carne bovina

por Antonio Carlos Miranda // 23 de novembro de 2024 às 17:31

Foto: Anna Monteiro

A carne bovina anda distante da mesa dos brasileiros, e em Petrolina esse cenário não é diferente. Pelo contrário: tende a piorar, até que os preços voltem a se normalizar, o que deve acontecer somente em 2025. A análise é do empresário Cláudio Pantaleão, que atua no ramo de frigoríficos na cidade.

Numa entrevista concedida a este Blog, Pantaleão explica que um dos fatores para os preços internos do produto permanecerem elevados é a forte estiagem deste ano. Além disso, a carne exportada pelo governo federal para outros países vem encarecendo o valor para os brasileiros.

Ele explicou que a expectativa, infelizmente, ainda é de aumento no preço da carne bovina. “Os grandes frigoríficos do país já falam em chegar a R$ 400,00 a arroba do boi. Isso significa um aumento de mais de 150% em relação há seis meses, o que dá, em média, um aumento de mais de R$ 10,00 no quilo da carne bovina”, frisa.

Pantaleão reconhece que, para as famílias assalariadas, o orçamento doméstico fica comprometido diante da alta do produto. Para ele, uma das saídas é balancear a carne de boi com a de frango ou de porco, cujos preços estão mais estabilizados. “Somente pela carne bovina, hoje, realmente vai pesar muito no bolso do consumidor”, declarou.

Previsão

Com mais de 12 anos no mercado de alimentos congelados e resfriados, especialmente com foco na carne de boi, Pantaleão revela que grandes indústrias de fora do Estado já estão vindo a Petrolina comprar bois para suprir a demanda provocada pelas exportações. Isso, segundo ele, acaba paradoxalmente afetando os criadores locais, porque a estiagem acaba aumentando os custos com ração do gado.

Para segurar o preço ao consumidor final, o empresário afirma que os frigoríficos atualmente estão até reduzindo os custos e a margem de lucros nesse sentido.

Segundo Pantaleão, as expectativas de melhoria no mercado da carne bovina podem se concretizar a partir de janeiro ou fevereiro. “Nesse final de ano com certeza não vai haver uma recaída (no preço). Mas a gente acredita que em janeiro ou fevereiro comece a ter uma reposição no estoque bovino e os preços comecem a reduzir novamente. Até porque algumas regiões como Mato Grosso, Goiás e Minas, que são os maiores produtores, tem uma expectativa de mais chuvas e, consequentemente, de aumentar o rebanho”, pontuou.

Empresário sugere saída para petrolinenses ‘driblarem’ preço da carne bovina

  1. Pulo disse:

    Tudo tem uma desculpa as queimadas que destruiu Amazônia pantanal e o serrado no Brasil foi culpa da natureza nunca e culpa desse desgoverno do luladrao Demônio de nove dedos

  2. Sempre Atento disse:

    Vamos comer picanha pois tem sobrando…

  3. Povo disse:

    Ueh!!!mas esse desgoverno não falou que o pobre ia poder comer picanha? Eu sei qual a picanha que ele tá dando pro povo, e grande e grossa.

  4. Lúcia disse:

    A solução tb seria zerar o desmatamento e queimadas provocadas pela usura dos homens, que destrói e aquece o planeta, prejudicando lavouras e pastos. Enquanto não mudarmos nossos hábitos e ignorarmos a crise climática, sofreremos consequências. A natureza se vinga e sem demora…olhem ao redor dos cosmos, vejam qtos planetas inabitáveis…a Terra será o próximo, e estamos acelerando o processo.

  5. Quem paga o pato é sempre os trabalhadores, os menos remunerados. Quem vive com fartura, nem importa em pagar mais caro na carne, mas quem já vive apertado, aí se complica.

  6. JOSE HEBERT CORDEIRO LUCAS disse:

    O Brasil não polui nem 0,05% do total no planeta. Não caiam nessa falácia de que colocando mais dinheiro e poder , o governo vai segurar a mudança do clima. O governo não segura nem o uso de celular em presídio , vai conseguir segurar o clima kkkk

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários

  1. Se reclamasse entrava na lista de cidades estratégicas para receber intervenção