Em live, Henrique Diniz fala em resgate do Vinhuva Fest e da falta de diálogo da gestão atual de Lagoa Grande

por Carlos Britto // 10 de junho de 2020 às 20:00

Pré-candidato a prefeito de Lagoa Grande (PE), o economista Henrique Diniz recebeu em sua live semanal o ex-prefeito Robson Amorim. Entre os assuntos abordados, a falta de diálogo da gestão atual com os professores municipais e o fechamento de oito escolas nos últimos anos foram destacados. “Ainda tem tempo de retomar o que vinha sendo feito, as reformas, as quadras, e oferecer uma boa condição de trabalho para os professores. A gestão ainda não acabou”, destacou Henrique. 

Outro assunto bastante discutido foram os mais de R$ 8 milhões da verba do tatu-bola, resultado de uma compensação do governo federal para alguns municípios do Sertão que ajudassem na conservação da espécie. Em troca, receberiam um valor para investir em suas comunidades.

“Antes de saber da verba nós ficamos preocupados, sem saber como o povo iria sobreviver. Não mexeram com nosso homem do campo, a diferença é que o município passou a receber dinheiro para investir. E o que podemos ver é que não houve nenhum plano para beneficiar nosso povo do interior”, ressaltou o ex-prefeito, destacando que a principal necessidade do campo é a água, e que é preciso haver equipamentos na zona rural para as famílias atravessarem o período de seca, sem prejuízos. “Nós sabemos o que o campo precisa. Vai ter muito o que vender na feira com o resultado da nossa vitória”, pontuou.

Entre os questionamentos mais comentados durante a live foi sobre a tradicional Vinhuva Fest. Henrique lamentou que o evento tenha sido extinto por falta de investimentos, mas garantiu que pretende resgatá-lo. “Gerar emprego não é só trazer empresa não, o poder público precisa estar envolvido, comprometido com todos os trabalhadores, têm que assumir a responsabilidade”, afirmou. De acordo com o pré-candidato, sua eventual gestão será feita ouvindo as pessoas, tendo humildade para reconhecer os erros para construir a Lagoa Grande que o município tanto espera.

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Últimos Comentários

  1. Tem que desapropriar o imóvel onde ficava a casa da criança, atrás do regente, para fazer um terminal de ônibus.