Os cortes de energia nos perímetros irrigados do Sertão foram alvo de cobranças na reunião plenária desta terça (10), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O deputado Kaio Maniçoba (PP) propôs a criação de uma comissão externa para fiscalizar a situação dos trabalhadores rurais afetados com a paralisação dos sistemas de irrigação e do fornecimento de água por carros-pipa. O problema também atinge agricultores da Bahia. O parlamentar afirmou que a responsabilidade é do governo federal.
“Eu não sei se isso é fruto de desorganização ou de cuidado com aqueles que mais necessitam. São pequenos agricultores que precisam de assistência, dignidade e, nos últimos meses, são surpreendidos com a falta de energia, porque o Governo Federal não tem feito seu repasse, não tem conseguido pagar a Neoenergia”, denunciou.
Em aparte, o deputado Coronel Alberto Feitosa (PL), lembrou as promessas de campanha do PT quando da eleição de 2022, e considerou que a postura do governo federal em relação ao povo do Sertão configura “estelionato eleitoral”. “Não faltou um dia de água em 2019, 2020 e 2021, até o fim de 2022, mesmo quando foi anunciado que o presidente Bolsonaro não venceu as eleições. Esse é o retrato do governo da mentira. Esse é o governo da picanha e da cervejinha. Esse é o governo que tira todo dia dinheiro do pobre e do trabalhador”, criticou.
No mesmo tom, Renato Antunes (PL) cobrou da gestão federal prioridade no fornecimento de energia e água para quem mais precisa. “Água e luz são essenciais na vida de qualquer cidadão em pleno Século 21. Essa é uma cobrança para que o Governo Federal faça o básico. Se ele não cumpriu a picanha e a cerveja, que ele tenha a dignidade de dar luz aos produtores rurais”, alertou.
Apelo
Fabrizio Ferraz (Solidariedade) também expressou sua preocupação, especialmente com os agricultores do Sertão do Itaparica, que enfrentam os impactos negativos causados pela interrupção do fornecimento de energia elétrica no perímetro irrigado da região. Em sua fala, ele fez um apelo ao Governo de Pernambuco para que haja uma solução definitiva para garantir a retomada do fornecimento de energia.
“Se a água não chega até a esses agricultores, a produção de frutas e verduras deixa de chegar à mesa dos pernambucanos. E até o próprio Estado deixa de arrecadar, impactando os cofres públicos”.
Carro pipa e uma maneira de encarregar o pobre do homem do campo. Energia é cara e cada um tem de arcar com os custos do seu consumo, eis aí porque a transposição não vai nunca ser solução, enquanto o governo pagar a conta vai ter água, quando passar a conta para o consumidor, Ele não vai pagar, achando que é o governo que tem de pagar, se o governo pagar, somos todos nós que vamos estar pagando a conta. A solução para o homem do campo não ser um estorvo para os governos e não viverem encarregados, viverem sim com dignidade, e se construir o SISTEMA DE BARRAGENS SUBTERRANEAS/GALGAVEIS, nós seus bolos se fazer POCOS AMAZONAS, PEQUENOS BOMBEAMENTOS D,AGUApara CISTERNAS já existentes, e daí Micros Projetos de Irrigação que eles mesmos operam, sem necessidade do GOVERNO. Aí sim, o homem do campo terá uma fonte de sobrevivência inesgotável e deixará de ser um estorvo e coitadinho. OS POLITICOS QUEREM ISSO?
Onde tem encarregado lei se ENCABRESTADOS