Deputado Fernando Filho sobre passagens aéreas: “Estava respaldado pelo Regimento”

por Carlos Britto // 27 de abril de 2009 às 09:15

O deputado federal Fernando Filho (PSB-PE) mostrou-se absolutamente calmo em relação ao polêmico episódio das passagens áreas, em que seu nome apareceu na lista como um dos parlamentares que usaram as cotas para fazer viagens ao exterior.

À imprensa local, Fernando Filho afirmou que assim como ele, os demais parlamentares citados na lista estavam respaldados pelo Regimento da Câmara. Ou seja, não foi feito nada de ilegal.

Ele também preferiu não apontar culpados pela celeuma que foi criada, na semana passada, sobre o assunto. Justificou que a imprensa tem de cumprir o seu papel, assume qualquer mazela pelo ocorrido, mas ponderou que a Câmara não pode “servir de chacota, porque ali é a casa do povo”.

O parlamentar admitiu que o Regimento da Casa precisa ser mudado mesmo, já que o atual tem pelo menos 20 anos. “É preciso sabermos qual será a nova música, para a gente dançar ao som dela. Topo qualquer regra”, conclui Fernando Filho.

Deputado Fernando Filho sobre passagens aéreas: “Estava respaldado pelo Regimento”

  1. Hércules Batista disse:

    Não é ILEGAL, mas é IMORAL, mas como diz o DEPUTADO topa qualquer regra, que os velhinhos da CAMARA DE DEPUTADOS mudem as regras, pois o POVO não agüentar mais, não poder nem andar de ONIBUS enquanto todos sem exceção andam de AVIÃO a nossas custas de todos nós, e o pior que não são sós passagens não, tem moradia custeada por nós, café, almoço, lanches e até mesmo roupas, ISTO É UMA VERGONHA! Tem que mudar. AGORA MUDE! O DEPUTADO está sendo digno e assumindo que faz o que todos praticam.

  2. Watergate disse:

    Pra continuar mamando como eles mamam, quem nao topa ?

  3. Bento Gonçalves disse:

    quero ver se no dia que a direção da camara inventasse uma regra que todo deputado deveria ser castrado se eles iam concordar! ha ha ha

  4. Paulo Robério disse:

    Creio que todos sabemos o que é certo e o que é errado independentemente de lei, de regimento, estatuto ou coisa que o valha. Não é de se estranhar que um regimento interno, criado e aprovado pelos próprios deputados, não os beneficiasse. Uma coisa é legislar em causa própria e a outra é legislar em prol dos outros.

    Na qualidade de eleitor que escolheu e tem o seu representante na “casa do povo”, creio que tenho o direito de me manifestar democraticamente e continuo achando que esse episódio enegrece as casas legislativas. Se não fosse verdade, não veríamos a revolta da população ná imprensa falada, escrita e televisionada.

    As passagens deveriam ter sido utilizadas pelos deputados e senadores para o bom e fiel desempenho das suas atividades de legisladores. Agora, para passeios no exterior com ou sem parentes, namoradas, esposas e amigos, realmente, acho um absurdo.

    Não podemos continuar convivendo com os desmandos na “casa do povo”, caso contrário, virará a Casa de Irene ou a Casa de Noca.

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