Em ritmo de pré-campanha por todo o Estado de Pernambuco, onde vem prestando contas do seu primeiro mandato, o deputado do PSOL, Edilson Silva, vê boas chances da legenda reforçar sua bancada na Assembleia Legislativa (Alepe) no pleito deste ano.

A atuação na Casa de Joaquim Nabuco coloca Edilson como a única voz, de fato, de oposição no Legislativo Estadual. E não só pelas críticas que faz ao governador Paulo Câmara (PSB). O parlamentar foi o único a ‘bater de frente’ com o ex-presidente da Alepe, Guilherme Uchôa, ao concorrer à presidência da Casa. Uchôa faleceu no último dia 3/07, exercendo seu sexto mandato como presidente, e era protegido do governo socialista desde a época de Eduardo Campos.

Mas Edilson admite que o esforço em se manter coerente no discurso tem um preço. “Sou candidato à reeleição, mas nós precisamos de mais candidatos com esse perfil de levar as coisas às últimas consequências, porque de parlamentar comentarista do sofrimento do povo, a Assembleia está cheia. Você não foi eleito para comentar sofrimento do povo. Foi eleito para se meter nisso e acabar com esse sofrimento”, ponderou o deputado, em entrevista a este Blog, na sua visita a Petrolina, semana passada.

Aproveitando o momento de desgaste da classe política, Edilson acredita numa maior conscientização do eleitorado para garantir ao PSOL um bom desempenho nas urnas em outubro próximo. Ele ressalta que um dos alertas que vem fazendo é mostrar a importância do voto. “Estamos fazendo à população um apelo para que não venda o seu voto. Estou mostrando aqui o que um deputado do PSOL faz e tem condições de fazer. Imagina dois, três quatro ou cinco? Seria diferente”, pontuou.