Cultura sertaneja dará o tom em Feira de Artesanato, Gastronomia e Arte de Rajada

por Carlos Britto // 16 de agosto de 2021 às 22:22

Foto: CLAS Comunicação/divulgação

Pintura em madeira, desenhos em unhas, arte em luminárias e em canos de PVC e a saborosa gastronomia regional com pratos a exemplo do ‘pintado’ (também conhecido como mungunzá salgado). Bem vindos à Ubuntu, Feira Virtual de Artesanato, Gastronomia e Arte de Rajada, que vai reunir o trabalho de 19 artesãos/artistas de 22 a 31 deste mês, neste que é considerado um dos maiores distritos rurais de Petrolina, a 70 quilômetros da área urbana.

Durante a Feira, com acesso através do YouTube, o público poderá aprender a fazer, apreciar e comprar peças de artesãos como Cecília Amorim, que faz desenhos artísticos em unhas; Fernanda Carvalho, que produz laços e tiaras infantis; e Joseneide Alves que trabalha com artesanato há 11 anos e é conhecida na comunidade por fazer o melhor pintado do mundo.

Por meio de vídeos curtos, os participantes vão mostrar as etapas de produção e falar sobre suas criações. A Feira promete ainda atrair a atenção através de bonitas peças de fuxico, design de sobrancelhas e exposição fotográfica sobre inscrições rupestres e vestígios pré-históricos descobertos no distrito. O jovem músico rajadense Jeydson, que aprendeu a tocar violão muito cedo e hoje ensina esse instrumento musical a jovens carentes, também promete muitas surpresas durante o evento.

Idealização

Realizada pela Criatur (agência de turismo pedagógico e consultoria), com apoio da Prefeitura de Petrolina, através do Edital da Lei Aldir Blanc, e da CLAS Comunicação e Marketing, a Feira Virtual de Artesanato, Gastronomia e Arte de Rajada – de acordo com a coordenadora, Cynthia Clause – será um momento de pleno pertencimento e valorização da cultura regional. “Ubuntu é um termo de origem africana que remete à ideia de humanidade, solidariedade e empatia e quer dizer ‘eu sou porque você é’. E o objetivo da Feira é promover conhecimento e gerar negócios desses pequenos empreendedores. Comprar do pequeno, valorizar o artista local e consumir a identidade cultural. O pertencimento e valorização só acontecem quando passamos a conhecer algo“, concluiu.

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