Dez mil demitidos em três meses no Vale do São Francisco. Número pode aumentar

por Carlos Britto // 19 de janeiro de 2009 às 11:20

O Vale do São Francisco é o maior exportador de manga e uva do Brasil. De lá são enviados para o exterior 105 mil toneladas de manga e 60 mil toneladas de uva por ano. Com a recessão mundial, iniciada em setembro do ano passado nos Estados Unidos, o preço da uva foi o pior desde o início das exportações no Vale. A uva é vendida para o exterior em consignação. Quer dizer, o produtor tem uma idéia de quanto irá receber, mas só terá o dinheiro na mão, no momento do acerto de contas, que acontece no final de janeiro. Por causa da crise, os exportadores já sabem que vão receber muito menos do que o esperado. “Nós tivemos no ano passado, os preços que variavam de US$ 2 a US$ 2,50 o quilo da uva. Este ano, a nossa expectativa vai ser de US$ 0,80 a um dólar o quilo da uva”, afirma Ivan Pinto, presidente da Câmara da Fruticultura do Vale.

Nos últimos três meses, dez mil pessoas perderam o emprego nas fazendas do Vale do São Francisco. Em uma empresa de exportação de uva em Curaçá, todos os 260 funcionários cumprem o aviso prévio. O local onde as frutas eram tratadas está desativado. Lá trabalhavam 60 pessoas. Prejuízo no campo, preocupação na cidade. Em Curaçá, pelos menos metade das famílias dependem da agricultura. E o comércio já sente os efeitos da crise.

O Vale do São Francisco emprega, entre fixos e temporários, 72 mil pessoas, só nas fazendas de uva.

Fonte: Globo Rural

Dez mil demitidos em três meses no Vale do São Francisco. Número pode aumentar

  1. Vera Galhardo disse:

    É Britto, o que era uma “marolinha” está se transformando numa onda arrasadora!!!
    Mas vamos tentar não nos deixar abater pelo pessimismo. Vamos nadar, nadar e nadar…quem sabe a gente não sobreviva?

    “A CRISE”

    Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros quentes.
    Ele não tinha rádio, televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes.
    Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava.
    As vendas foram aumentando e, cada vez mais, ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha.
    Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender uma grande quantidade de fregueses.
    O negócio prosperava. . . Seu cachorro quente era o melhor de toda região!
    Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola para o filho. O menino cresceu e foi estudar economia numa das melhores faculdades do país.
    Finalmente, já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele: – pai, então você não ouve radio? Você não vê televisão e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica. Esta tudo ruim. O Brasil vai quebrar.
    Depois de ouvir as considerações do filho doutor, o pai pensou: bem, se meu filho que estudou economia, lê jornais, vê televisão, acha isto, então só pode estar com a razão.
    Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior) e começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores). Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada. Abatido pela noticia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
    Tomadas essas “providências”, as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis. O negócio de cachorros quentes do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar economia na melhor escola, quebrou.
    O pai, triste, então falou para o filho:
    – “você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise”.
    E comentou com os amigos, orgulhoso:- “bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me avisou da crise…”

    Lição:
    “Vivemos em um mundo contaminado por más notícias e, se não tomarmos o devido cuidado, elas nos influenciarão a ponto de roubarem a prosperidade de nossas vidas”.

    (desconheço o autor)

  2. Mercado Interno disse:

    Ao invés de reclamação esse pessoal deveria mesmo era vender seus produtos aqui mesmo no brasil! Só assim não comeríamos sobras!

  3. Barakubama disse:

    Concordo

  4. Josenaldo Rodrigues disse:

    Faltou dizer que a matéria foi feita pela TV São Francisco. A fonte é importante. Ninguém deu a notícia antes de nós./
    Abs,
    Josenaldo

  5. sgt quirino disse:

    manda noticias daí, estou estudando me preparando para o mestrado, mas como somos seres politicos vivo acessando os blogs e mails dos amigo um forte abraço seu amigo Quirino.

  6. FRANCISCO DA CRUZ disse:

    Aqui no vale, ninguém tem solução para nada. Agora, na hora de candidatar-se a federal ou a estadual, aparece uma carrada de espertinhos. Aliás, no Brasil, ser deputado federal ou estadual é a coisa mais simples do mundo. É só ganhar a eleição com mentiras ou compra de votos e depois afiar as unhas para coçar o saco. Pau no povo.

  7. Prof. Amós Garcia Ferreira disse:

    Quando se fala em crise é um pavor que envolve a todos. Mas a solução está no próprio nome. o antidoto de uma vacina esta no proprio veneno. partindo desse pressuposto vamos buscar a solução para a CRISE. O remédio é simples tire o “S” e veja o que ocorreu.
    CRIE – se você criar sai da crise. seja um empreendedor.

  8. Eliana disse:

    estive aqui pra visitá-lo!

    bjo grande, Li

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