A crise no abastecimento d’água em Petrolina e cidades próximas deverá municiar, em breve, mais uma audiência pública na Câmara Municipal de Vereadores. A proposta partiu do governista Manoel da Acosap (UB). Desta vez, no entanto, ele sugeriu que o debate aconteça no Distrito de Rajada, zona rural da cidade, uma das comunidades mais afetadas pelo problema – e onde o vereador tem representatividade eleitoral.
Por meio do Requerimento 239/2025, apresentado na sessão plenária desta terça (13), Manoel da Acosap convidou a governadora Raquel Lira; o gerente regional da Compesa, Alex Machado, e o presidente Alex Campos; os prefeitos Simão Durando (Petrolina), Clóvis Ramos (Afrânio); a prefeita Corrinha de Geomarco (Dormentes); os senadores Fernando Dueire, Teresa Leitão e Humberto Costa; os deputados federais Fernando Filho e Lucas Ramos; o estadual Antonio Coelho; os presidentes das Câmaras de Vereadores de Dormentes e Afrânio, respectivamente Marlene de Souza Cavalcanti e Lomanto José Ferreira, e vereadores das duas cidades; o procurador geral do município de Petrolina, Pedro Granja; o secretário de Desenvolvimento Rural, Darcílio Almeida; e o comandante do 72 BI, tenente-coronel Eugênio de Paiva.
Segundo Manoel, o cenário de calamidade por falta d’água, visto em Petrolina, é reflexo “da falta de compromisso da Compesa”. Uma das consequências é o desabastecimento na adutora que atende o Distrito de Rajada e as cidades de Dormentes e Afrânio. “Por onde a gente anda a falta d’água é unânime”, criticou o vereador. “A gente quer enquadrar essas autoridades. Onde tiver cano enterrado da Compesa, a Compesa vai ter de dar conta. Onde não tiver, a prefeitura e o Exército Brasileiro”, completou.
Ele lembrou ainda que 2025 foi um ano de pouca chuva, o que agravou ainda mais esse cenário, sobretudo nas áreas de sequeiro. O requerimento foi aprovado por 13 votos. Agora, caberá à Mesa Diretora marcar a data da audiência.