Conselheiros do TCE-PE rendem homenagens a Osvaldo Coelho

por Carlos Britto // 05 de novembro de 2015 às 13:29

TCE-PE homenageia osvaldo

A morte do ex-deputado Osvaldo Coelho, ocorrida no Recife no último domingo (1), aos 84 anos de idade, vítima de um infarto no miocárdio, foi lamentada nesta quarta-feira (4) no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) pelos conselheiros Teresa Duere, Ranilson Ramos e Carlos Porto. Dirceu Rodolfo, Marcos Loreto, Ruy Ricardo Harten, Marcos Nóbrega e Adriano Cisneiros se solidarizaram com a homenagem, assim como o procurador geral Cristiano da Paixão Pimentel.

Teresa Duere, autora do voto de pesar que foi aprovado por unanimidade, lembrou a trajetória política de Osvaldo Coelho, o seu parentesco (irmão) com Nilo Coelho – que empresta o nome ao edifício-sede do TCE-PE –  e sobretudo o que ele representou para o povo do Sertão na luta que empreendeu durante mais de meio século em prol da melhoria da educação e da implantação de projetos de irrigação do Vale do São Francisco.

Segundo ela, nem mesmo os adversários políticos de Osvaldo desconhecem o seu lado “guerreiro”, o seu espírito público e sua capacidade de luta pelos projetos em que acreditava.

“Pernambuco perdeu muito com a morte de Osvaldo Coelho e esta Casa deve se enlutar com a sua partida. Espero que a gente vá sempre buscar naquele poço a referência de integridade que ele representava para todos nós“, acrescentou Teresa Duere, pedindo que se desse ciência daquela homenagem à Câmara Federal, ao prefeito de Petrolina Júlio Lossio, à Câmara de Vereadores do município e aos familiares do ex-deputado.

Alma de sertanejo

O conselheiro Ranilson Ramos, que tem sua origem no Sertão do São Francisco, também reverenciou a memória de Osvaldo Coelho por tudo que ele representou para aquela região ao longo de mais de meio século de vida pública. “Nenhum homem público incorporou mais a alma do sertanejo do que ele”, salientou.

Também homenageou Osvaldo Coelho o conselheiro e vice-presidente do TCE-PE, Carlos Porto, que presidiu a sessão do Pleno. Ele definiu o ex-deputado como uma pessoa “vocacionada para a vida pública” e lamentou que, diante da crise política e econômica em que o país hoje se encontra, não haja líderes propondo soluções, e sim um número cada vez maior de políticos envolvidos em desvio de recursos públicos. (foto: Assessoria/divulgação)

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Últimos Comentários

  1. Era tão articulado que foi eleito sem voto pelos militares. Não ganhou por mérito próprio, foi imposto.