Com as mesmas raízes familiares, Marília Arraes e João Campos vão disputar título de federal mais votado nas eleições 2018

por Carlos Britto // 13 de agosto de 2018 às 07:45

Foto: Nando Chiappetta/DP e Facebook/reprodução

Oriundos do mesmo DNA familiar, a vereadora Marília Arraes (PT) e o engenheiro João Campos (PSB) estão travando uma briga de “titãs” nestas eleições para serem puxadores de votos à Câmara Federal. Atuando em lados opostos, os dois primos (em segundo grau) podem se tornar potenciais adversários na disputa pela Prefeitura do Recife em 2020 ou ao governo do Estado em 2022. O estatus que conquistarão na disputa em outubro terá reflexo direto nas futuras eleições majoritárias.

A partir de agora, a ordem é cada um colocar seu exército nas ruas e usar as “armas” que dispõe para conquistar o maior número de votos. A neta e o bisneto do ex-governador Miguel Arraes não medirão esforços para ter bons desempenhos eleitorais. Se, de um lado, Marília percorreu o Estado popularizando seu nome em busca da simpatia do eleitor, antes de ser “rifada” pelo PT nacional como candidata ao governo, João tem mais de 70 prefeitos somente no PSB a seu favor, além de deputados e lideranças políticas.

Estreante nas urnas, o filho do ex-governador Eduardo Campos conta com apoio dos principais líderes do PSB no Estado: o governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio. Marília, por sua vez, tem ao seu lado a força da base do PT, de parte dos dirigentes estaduais de seu partido, além do apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) e movimentos sociais.

De acordo com o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, Marília é um excelente quadro que fez uma caminhada vitoriosa. “Recebemos a filiação dela há dois anos com entusiasmo. O nosso líder maior, Lula, abonou sua ficha de filiação. Esperamos que Marília tenha uma excelente votação. É importante para ela e o PT”.

Para não correr o risco de conquistar o voto, mas não eleger seus representantes na Câmara Federal como aconteceu em 2014, o PT de Pernambuco decidiu sair sozinho na disputa proporcional. “Tivemos quase 400 mil votos, mas não conseguimos eleger nenhum deputado federal porque estávamos coligados com o PTB, que elegeu cinco. Por isso o sentimento do partido foi sairmos sozinhos na chapinha”.

Fiel escudeira

Fiel escudeira da candidatura de Marília, a deputada estadual Teresa Leitão (PT) acredita que a vereadora conquistará muitos votos de opinião. “É possível que ela seja puxadora de votos, mas muitos votos de opinião ainda estão soltos. Marília andou muito pelo Estado e a meta é trabalharmos para ela ser bem votada”.

Presidente licenciado da CUT-PE e candidato a deputado federal pelo PT, Carlos Veras afirmou que Marília não está preocupada em ser a mais votada, mas, como líder do PT, sua meta é receber mais votos para eleger um maior número de deputados. “Faremos ações juntos e individuais. O importante é manter a unidade no voto ao PT. Vamos mostrar quem são os verdadeiros candidatos de Lula e do nosso partido”, enfatizou Veras.

O presidente do PSB estadual, Sileno Guedes, foi procurado, mas não retornou as ligações nem as mensagens via WhatsApp. Para o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Isaltino Nascimento (PSB), João Campos tem a responsabilidade de dar seguimento à história de compromisso com o povo iniciada por Miguel Arraes e Eduardo Campos. De acordo com ele, não está em discussão a disputa pela Prefeitura do Recife, mas o objetivo do grupo é reeleger Paulo Câmara, os dois senadores e fazer uma forte bancada de deputado estadual e federal. “Arraes e Eduardo foram dois excelentes quadros políticos com dimensão nacional. João Campos tem a responsabilidade de dar seguimento a isso”, afirmou Isaltino.

Espólio

Na opinião do cientista político Hely Ferreira, a briga entre Marília e João Campos mostra como a disputa pelo poder pode colocar famílias em lados opostos e transformar parentes em ferrenhos adversários. “O poder, muitas vezes, divide as famílias. O bom disso é que a quantidade que cada um deles tiver de votos seja visto como grande responsabilidade para com o povo de Pernambuco. É importante que Marília e João Campos entendam que as cadeiras que serão conquistadas pelo voto não são da família Campos ou Arraes, mas do povo de Pernambuco”, enfatizou Ferreira. (Fonte: Diário de PE)

Com as mesmas raízes familiares, Marília Arraes e João Campos vão disputar título de federal mais votado nas eleições 2018

  1. Defensor da Liberdade disse:

    O povo pernambucano merece viver na penúria mesmo, votar nesse moleque por causa de sobrenome e por ser filho do falecido que jogou pernambuco na lama, é brincadeira só pode! Que tipo de renovação é essa com esses candidatos ligados às velhas oligarquias de sempre? O que esse moleque têm à somar se o primeiro emprego da sua vida foi ser secretário de gabinete por ser filho de político? Aquele Pernambuco que liderava o Brasil nunca mais irá voltar, é passado, agora é um estadozinho medíocre repleto de violência e desemprego.

  2. Ana disse:

    Esse defensor deveria te mas respeito em fala de Eduardo Campos primeiro foi o melhor governador de Pernambuco segundo tenha mas respeito em chama uma pessoa de moleque João Campos pois eu não voto nele e menos em Marília mas respeito , quando uma pessoa clama um cidadão de moleque ele não olha pro rabo

    1. Defensor da Liberdade disse:

      Eduardo Campos não foi o melhor governador de Pernambuco, FOI O PIOR! O estado está nesta situação por culpa dele, que torrou mundos e fundos em obras eleitoreiras que estão inacabadas, com mais de 1.000 na lista do TCE. A dívida pública triplicou em seu governo, já houve momentos em que o estado chegou a não considerar o pagamento do 13º salário dos servidores por que não tinha dinheiro!

      E sim João campos é um moleque, que só está onde está por ser filho de político, nem concluiu a faculdade direito e já está ocupando cargo gratificado no palácio do governo, enquanto milhões de jovens da mesma faixa etária estão desempregados, ou nos “rapas” pelas cidades tentando alguma forma de sustento, e ainda sendo achacados pela polícia ou pelos fiscais das prefeituras! Agora me responda, isso é belo e moral? NÃO! esse MOLEQUE não merece respeito nenhum! E eu não sou moleque, tenho 43 anos de idade, trabalho desde os 10 na iniciativa privada, tudo o que eu tenho hoje é graças ao meu suor e foi pago voluntariamente pelos outros, ao contrário deste MOLEQUE que vive do dinheiro roubado dos pobres desdentados deste país.

  3. Antonioamorim disse:

    defensor acho que vc esta errado vc olhe os numero antes de Eduardo de depois ,outra coisa vc fala tanto de joao campos fale em geral do filho de Fernando , do filho de julio q trabalhava na prefeitura de petrolina que nem podia e nao se preocupe 2022 ele vai se nosso governador

  4. Dreda disse:

    Concordo com o Defensor da Liberdade. Como podemos falar em renovação política, em tirar os políticos profissionais que vivem de favores e de dinheiro público, se vamos eleger seus filhos e netos??!!

    Concordo também com a avaliação do mandato de governador de Eduardo Campos. Vivíamos um mundo de fantasias insustentáveis no médio prazo, e a bolha estourou na mão de seu pupilo.

  5. Cleber disse:

    Casa de ferreiro , espeto de pau.

  6. Paulo souza disse:

    Volto a dizer que marília deu “um tiro no pé”, ao ser subserviente de lula, este presidiário, enquanto as mulheres querem independência. Ela deveria continuar candidata a governador. Fiquei perplexo quando ela recuou, poe estas e outras que a gente custa em acreditar na independência das mulheres.

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