A bancada governista e os efeitos da celeuma das comissões na Casa Plínio Amorim    

Mesmo depois das declarações do líder da bancada governista Aero Cruz (PSB) sobre a “harmonia estar de volta” entre os aliados do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), na Casa Plínio Amorim, por conta da definição das comissões permanentes, uma incógnita vai marcar esse episódio. Pelos discursos do próprio Aero e de outros vereadores da bancada, na sessão plenária de ontem (12), ainda parece cedo para garantir que essa página foi virada.

Os governistas procuraram demonstrar que toda essa celeuma faz parte do processo. Mas a impressão, após essa celeuma, é de que nada será como antes.

Enquanto Aero afirma que tudo que fez foi em prol da harmonia do grupo, seu colega de bancada, Ronaldo Silva (PSDB) – o qual se disse vítima “de manobras” para tirá-lo da Comissão de Finanças – alfinetou publicamente integrantes do governo por considerá-los envolvidos nessas manobras.

Agora é se voltar para o que realmente interessa à população. Quando os projetos de lei do Executivo forem enviados para análise da Casa, será a hora de ver se tudo realmente fez parte do processo, ou se não sobraram cacos desse debate turbulento envolvendo as comissões. O tempo dirá.

E Mitonho?

O comando da Autarquia Municipal de Abastecimento (AMA), que responde pelas feiras e mercados de Juazeiro (BA), agora está a cargo do vereador licenciado Agnaldo Meira (PCdoB). A pergunta que fica é: o Governo Paulo Bomfim vai aproveitar Mitonho Vargas – que deixou  o comando da AMA – para a algum outro cargo?

Soltou o verbo

Um dos envolvidos no impasse das comissões permanentes da Casa Plínio Amorim, Gaturiano Cigano (PRP) soltou o verbo ontem (12) pelo que considerou de “manobras” contra seu colega Ronaldo Silva (PSDB) para tirá-lo da Comissão de Finanças. “É veterinário cuidando de burros”, disparou.

Em nome do grupo

Outro que saiu em defesa do grupo aliado do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), na Casa Plínio Amorim, foi o vereador José Batista da Gama (PDT). “Vamos ser mais grupo, porque grupo seguro, honesto, de responsabilidade, não se desfaz. E o nosso, a cada dia a gente observa cada ego sendo mais superior que o outro”.