Coluna da Folha: Antonio Coelho assume o protagonismo

por Carlos Britto // 17 de fevereiro de 2025 às 07:00

Foto: Fernando da Hora/divulgação arquivo

O deputado estadual Antonio Coelho (UB) vive um novo momento. Se antes era apenas o filho mais novo do ex-senador Fernando Bezerra Coelho, agora mostra força e assume protagonismo. Depois de deixar a Secretaria de Turismo da Prefeitura do Recife para se dedicar às bases e ao parlamento, ele acaba de ser eleito por unanimidade para presidir a disputada Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação.

A mesma comissão foi liderada por muitos anos, em vários mandatos, pelo seu tio-avô Geraldo Coelho, que demonstrava orgulho da responsabilidade e tinha o respeito do parlamento e do Executivo.
Antonio ainda puxou para si a responsabilidade de falar com a imprensa primeiro, posicionando-se contra o mandado de segurança apresentado pelos governistas para tentar anular o processo que votou a instalação das comissões na última sexta-feira na Alepe.

Ele defende que os assuntos da Casa Joaquim Nabuco sejam discutidos internamente e citou os artigos 124 do regimento interno — que trata sobre as eleições de comissões e é silencioso em relação à convocação no segundo biênio — e 218, que estabelece o preceito de que a Assembleia pode fazer valer subsidiariamente o regimento interno da Câmara Federal. O TJPE indeferiu o mandado de segurança por considerar o assunto interna corporis.

São assuntos interna corporis, do interesse do parlamento, que devem ser tratados aqui. A desunião não é interesse do Legislativo. Faço um apelo aos colegas para que se unam, para que possamos virar a página e esta Casa esteja unida novamente”, declarou.

Sim para o vivo

Em Caruaru, no Agreste Central, o vereador Fagner dos Animais (PDT) solicitou, durante a sessão do parlamento municipal, que seja desarquivado o projeto de lei que trata da obrigatoriedade da transmissão dos shows durante o São João da Capital do Forró. O parlamentar argumenta que tudo é pago com dinheiro público e, portanto, não há o que esconder. “Há alguns anos, acontecem problemas de alguns artistas proibirem a transmissão, e isso não pode acontecer, pois os cachês, em sua maioria, são pagos com dinheiro público. Então, nosso pedido é que seja obrigatória a transmissão de todos os artistas que recebem pagamento com recursos públicos”, defendeu.

Dívidas

Em Ouricuri, no Sertão do Araripe, o prefeito Victor Coelho (Republicamos) revelou à população a grave situação financeira da prefeitura, destacando a dívida herdada, que soma nada menos que R$ 154.606.358,43. Ele afirmou ainda que o número total da dívida é preliminar e pode ser ainda maior. Só em 2024, esse número alcançou R$ 38.592.225,77. O prefeito informou que já conseguiu pagar um total de R$ 3.426.085,17 até agora. “Esse esforço reflete o compromisso desta gestão em administrar as dívidas e buscar soluções, mesmo diante de um cenário desafiador”, discursou.

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