CCJ da Câmara de Deputados aprova proposta que regulamenta profissão de vaqueiro

por Carlos Britto // 14 de julho de 2011 às 12:21

O vaqueiro, figura típica do sertão, agora terá todos os direitos trabalhistas como qualquer outro profissional registrado em carteira. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara de Deputados aprovou ontem (13), em caráter conclusivo, proposta que regulamenta a profissão de vaqueiro. Pelo texto, considera-se vaqueiro o profissional que trata, faz o manejo e a condução de bovinos, bubalinos, equinos, muares, caprinos e ovinos.

A proposta seguirá para o Senado, a menos que seja apresentado recurso para sua análise pelo Plenário da Câmara.

O relator, deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), recomendou a aprovação do Projeto de Lei 2123/07, dos ex-deputados Edigar ‘Mão Branca’ e Edson Duarte (PV), na forma do substitutivo acatado anteriormente pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. O substitutivo reúne o conteúdo do PL 2123/07 e o do PL 2437/07, da deputada Ana Arraes (PSB-PE), que trata do mesmo assunto e tramita em conjunto.

O texto aprovado prevê, entre as atribuições do vaqueiro, a alimentação dos animais sob seus cuidados, a realização de ordenha e a preparação de animais para eventos culturais e esportivos.

Ainda segundo a proposta, a contratação dos serviços de vaqueiro é de responsabilidade do administrador do estabelecimento agropecuário. O substitutivo retirou do texto original a obrigatoriedade de contratação sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).Por outro lado, o contrato de prestação de serviços preverá obrigatoriamente seguro de vida e de acidentes em favor do vaqueiro. (com informações da Agência Câmara/foto reprodução Google)

CCJ da Câmara de Deputados aprova proposta que regulamenta profissão de vaqueiro

  1. BIA disse:

    OBRIGADO DEP. GONZAGA PATRIOTA POR VC TER AJUDADO A OS VAQUEIROS, TER ESSA PROFIÇÃO. TÃO ARICADA E NINGUEM NUNCA DEU VALOR A ELES UM FORTE ABRAÇO

  2. BIA disse:

    SÓ CORRIG. PROFISSÃO TÃO ARISCADA.

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Últimos Comentários

  1. Era tão articulado que foi eleito sem voto pelos militares. Não ganhou por mérito próprio, foi imposto.