Carcará já deu exemplo, Cancão de Fogo também: Falta o que para Petrolina?

por Carlos Britto // 10 de junho de 2021 às 14:00

Foto/reprodução

Não precisa ser especialista em futebol para perceber a força desse esporte na vida econômica de um município. Salgueiro (PE), uma pequena cidade encrustada no Sertão Central, é um bom exemplo. O clube, que teve por um bom tempo sob o comando de Clebel Cordeiro, foi galgando espaços. Já chegou à final do Campeonato Pernambucano por duas vezes, até ganhar o título no ano passado. Começou na Série D do Brasileirão até disputar a B, que dá acesso à nata do campeonato nacional.

O Salgueiro também já teve participações importantes na Copa do Brasil, onde chegou inclusive a disputar uma oitava de final. Em todas essas etapas, o time foi dando visibilidade ao município para o restante do país. Quem segue o mesmo caminho, agora, é a Desportiva Juazeirense.

Sob as mãos competentes do presidente e fundador do clube, o deputado estadual Roberto Carlos, o Cancão de Fogo parecia predestinado ao sucesso. Assim como o Juazeiro, diga-se de passagem, que também foi fundado por Roberto e, com apenas seis anos de existência, chegou a vice-campeão baiano em 2001.

Obstinado e exigente, Roberto conseguiu fazer do Cancão mais um case de sucesso no futebol brasileiro. Time ainda considerado pequeno para os padrões, a Juazeirense vem crescendo a casa ano. No Baianão vem fazendo boas campanhas, a exemplo da semifinal da competição deste ano. Mas a maior glória ficou reservada à Copa do Brasil. Na noite de ontem (9), o Cancão fez história mais uma vez ao se garantir nas oitavas de final ao derrotar o Cruzeiro nos pênaltis.

Falta, então, o que para Petrolina também se destacar no futebol? Certamente uma série de fatores. Provavelmente o maior de todos é fazer o empresariado local gostar de bola. Quando foi incentivado, deu certo. A Fera Sertaneja já ficou entre os quatro grandes do Pernambucano e também chegou a disputar a Série D do Brasileirão, em 2012. Mas depois disso, desceu ladeira a baixo. Outro time tradicional da cidade, o 1º de Maio – carinhosamente conhecido como Azulino do Atrás da Banca – amarga a Série A2 do Pernambucano há anos. Questões políticas, somadas ao desinteresse de empresários e dirigentes esportivos, enterram as chances de Petrolina seguir esse case de sucesso alcançado por Juazeiro e Salgueiro. Uma pena.

Carcará já deu exemplo, Cancão de Fogo também: Falta o que para Petrolina?

  1. Mislene Correia disse:

    O que interessa a Petrolina é o progresso, geração de empregos políticas públicas bem aplicadas, comércio e indústria e agricultura bombando. Isso tudo nós temos e queremos mais nesse sentido. E essas cidades que brilham ” no futebol, o que apresenta para a economia e o desenvolvimento de seus munícipes?

  2. Cidadão+na+luta disse:

    O futebol como os demais esportes, tais como natação, atletismo, basquete, voleibol, handebol, etc, é uma incrível política pública que tira a ociosidade de crianças e adolescentes de todas as classes sociais e, aliado a uma educação de qualidades, possibilita a esses jovens um futuro melhor e, consequentemente, uma sociedade melhor.
    Cidadãos que tem educação de qualidades e praticam esportes só possibilitam melhorias a qlq sociedade.
    Parabéns pela iniciativa!

  3. Ade disse:

    Porra Mislene, quanta arrogância! A pratica de Esportes, principalmente o Futebol, é primordial e faz parte do desenvolvimento de qualquer cidade.

    1. Mislene Correia disse:

      Pois é. É a minha opinião e é assim que ta funcionando e mt bem obrigada. Petrolina brilha eternamente sem essa de envolver futebol merreca. Aliás, qd existiam um tal Petrolina e um tal Primeiro de Maio so faziam vergonha. Não mais que isso.

  4. Joelson souza disse:

    cadê os empresários políticos só pensam neles mesmo o resto q se dane

  5. Nildo Gomes disse:

    Visão estreita da Mislene. Sabe de nada essa inocente. Não é arrogância, é ignorância mesmo.

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Últimos Comentários

  1. Tem que desapropriar o imóvel onde ficava a casa da criança, atrás do regente, para fazer um terminal de ônibus.

  2. Deu lugar ao mercado turístico? Por que deram esse nome? Bom, acho que já mudou, mas era melhor ser chamado…