Briga entre detentos termina com um morto na Cadeia Pública de Araripina; polícia identifica envolvidos

por Carlos Britto // 29 de agosto de 2018 às 11:34

Familiares de detentos em frente à Cadeia Pública de Araripina-PE. (Foto: Reprodução)

Um preso foi assassinado na Cadeia Pública de Araripina (PE), Sertão do Araripe. O fato aconteceu ontem (28). De acordo com informações, o crime aconteceu durante uma briga entre detentos no banho de sol, no final da tarde. Valdevir Rodrigues da Silva, que cumpria pena por homicídio, foi atingido a facadas e não resistiu. Durante o ocorrido, outros dois detentos foram feridos e alguns lesionados.

A Polícia Militar (PM) já identificou os presos envolvidos na briga e informou como tudo aconteceu. O detento Wislânio de Lima Gomes, após entrada no pátio onde se encontrava os demais detentos, começou a falar algo sobre “o pagamento de bronca”, e outros detentos o acompanharam no protesto que o mesmo fazia.

De início, eles foram para cima de outros presos, iniciando a briga generalizada. Até então, eram apenas socos e pontapés, mas logo um e outro começaram a sacar facas e chunços (armas artesanais). Diante da confusão, não se pode identificar ao certo quem estava esfaqueando e/ou sendo esfaqueado.

Término

A briga só acabou após várias ordens por parte dos PMs que estavam na guarita e após a retirada de alguns presos para as celas. Com o fim do tumulto, verificou-se que um dos envolvidos, Wislânio, arremessou uma faca sobre o muro da cadeia, localizada pela Polícia Civil. Já os detentos Francisco Welton Gomes e Aloísio Gomes de Sá Junior não conseguiram arremessar, pois as facas bateram nos arames fardados e caíram de volta.

Ao término da briga, ficaram feridos Aloísio e Cicero Martins da Silva. Eles foram conduzidos ao hospital local e, depois, à delegacia. Já Valdevir, ao tentar regressar à cela, mas já furado e sangrando muito, caiu no corredor, vindo a óbito no local. O corpo dele foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Petrolina. Após revista minuciosa nas celas, foram encontrados vários objetos ilícitos.

Vale destacar que a Polícia Científica recolheu vestígios no local do crime e foram coletados materiais biológicos dos possíveis suspeitos realização de exames de DNA e posterior identificar o autor do crime. (Fonte: Fredson Paiva)

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