Assembleia Legislativa da Bahia aprova decreto de calamidade pública de Juazeiro

por Carlos Britto // 15 de abril de 2020 às 11:28

Foto: reprodução

A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) aprovou o decreto de calamidade pública de Juazeiro, em sessão virtual realizada ontem (14). O pedido foi enviado pelo prefeito Paulo Bomfim, na semana passada, por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A medida do gestor municipal segue a linha já adotada pelos governos federal estadual.

A situação de calamidade pública irá permitir maior agilidade para a Prefeitura de Juazeiro implementar ações financeiras voltadas a prevenção e combate à pandemia de Covid-19.

Assim que foram confirmados os primeiros casos da doença no Brasil, a prefeitura começou as ações de prevenção com medidas para conter a pandemia. No entanto, no mesmo período o município teve uma queda brusca de arrecadação. “Em consequência da perda de receitas e das necessidades emergenciais da saúde, precisamos lançar o decreto para nos dar a condição de adotarmos medidas preventivas e de combate ao novo coronavírus com o direcionamento de recursos para esse fim”, informou o prefeito.

Bomfim reforçou a importância de a população manter o isolamento social: “Até aqui nossas decisões têm apontado que estamos no caminho certo, mas não podemos negligenciar. Todos precisam ajudar e ficar em casa é a melhor forma de nos mantermos protegidos”. O decreto municipal de calamidade pública em Juazeiro aprovado na ALBA será publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta quarta-feira (15).

Assembleia Legislativa da Bahia aprova decreto de calamidade pública de Juazeiro

  1. Zehdiguedys disse:

    As coisas vão ficar muito ruins por aqui.
    Pela quantidade de pessoas aglomeradas nas filas das agências da Caixa Econômica das duas cidades, sem nenhuma disciplina, (e cabia o poder público intervir e não o fez) já dá uma idéia do grau de tragédia que se avizinha.
    De que adiantaram as medidas de paralisação de obras, fechamento comercial, lavagem de ruas, impedimento de serviços se deixaram acontecer aquela insensatez que se viu, é se vê, nas filas citadas?

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