Artigo do leitor: “O Estrategista radical de Esquerda”

por Carlos Britto // 24 de abril de 2016 às 18:34

200px-rules_for_radicalsO ativista político Jadson Ferreira, membro da Juventude Democratas de Juazeiro, nos envia um artigo com uma análise política entre esquerda e direita.

Leiam:

Saul Alinsky – O Estrategista Radical de Esquerda

Todo levante para a tomada de poder é preciso ter uma investida e a investida é estrategicamente montada por um estrategista.                  

Gramsciano de carteirinha, Alinsky já sabia que a revolução Marxista não mais seria por luta armada, mas por uma revolução cultural. Seguindo à risca as 45 metas da agenda socialista e a agenda do ‘politicamente correto’, ele foi o responsável por aplicar de forma metodológica as tendências comunistas. Seria de maneira muito eficaz tentar ruir a estrutura de dentro para fora, implantando a cultura que eles desejavam. Com o seu ódio nutrido pelo sistema vigente e o seu pragmatismo, Alinsky conseguiu fazer o que outros ideólogos de esquerda não conseguiram, que foi unir os dissidentes comunistas, socialistas, progressistas, anarquistas, feministas e teólogos da libertação.

Na década de 30 é que tudo começa a se desenrolar na vida de Saul Alinsky. Sociólogo, foi apresentado à gangue de Al Capone no período em que vigorava a lei seca. Para Saul Alinsky, não era um problema se envolver com organizações criminosas, pois o que ele queria fazer – desestabilizar o sistema americano – encontrava nessas organizações um braço forte para a sua luta. Com o seu ódio nutrido pelo sistema americano, sua mente cínica, doentia de esquerda, não tinha problema algum unir-se com criminosos, pois de alguma maneira atingia o seu propósito de macular o sistema.

Não é coincidência, e muito menos obra do acaso, o crescimento da criminalidade acentuada nas localidades onde vençam governos de esquerda. Podemos citar os exemplos de Vladimir Lenin, Josef Stalin, Adolf Hitler, Mao Tsé, que em tempos de ‘’ paz’’ mataram quase cem milhões, e essas mortes não foram de inimigos da nação. A população foi vítima desses governos totalitários. E porque não incluirmos os governos Lula e Dilma? Governos do irresponsável politicamente correto comunista, onde criminosos são tratados como ‘’vítimas’’ da sociedade. Olhando para Juazeiro, já estamos no lastimável número de 37 homicídios (até o dia 19/04/2016) e as várias tentativas de atos de violência. Não se esqueçam de Juazeiro que é governada por um prefeito do PCdoB – Partido Comunista do Brasil.

Um tempo após o seu intercâmbio na máfia, Saul Alinsky viu a necessidade de mostrar aos seus companheiros esquerdistas que faziam protestos promovendo a baderna e a bagunça, as mesmas formas que vemos hoje os movimentos de esquerda como o MST, UNE, LGBTS, feministas e outros. Deveria mostrar-lhes as formas de como tomar o poder e atrair a massa a seu favor escrevendo em um livro, o passo a passo de como agir.

Ele o chamaria de “Rules for Radicals” (Regra para Radicais), e também os advertia que eles não deveriam estar do lado de fora gritando frases como “abaixo o sistema capitalista”, ”por uma América fraternal e Soviética”… Mensagens agressivas que os americanos nunca aceitariam. O lugar deles era dentro do Partido Democrata Americano, chegando ao poder e implodindo o sistema por dentro. Infiltrado nas reuniões do Partido Democrata Americano, Alinsky tratou de estreitar os seus laços com Lyndon Johnson, presidente norte-americano na época, buscando conseguir fundos para ONGs que ele coordenava. As ONGs para Alinsky eram o coração da estruturação do poder, pois lá seria o lugar ideal para doutrinar novos revolucionários. Uma das maiores ONGs de Saul Alinsky, a Mead East Academy, formou 40.000 ativistas revolucionários em todo o território americano, somente uma das dezenas de instituições fundadas por Alinsky. O mais famoso discípulo de Saul Alinsky é o atual Presidente dos EUA, Barack Hussein Obama!

Conhecer Saul Alinsky é antes de tudo perder a ingenuidade política. A sua “lógica” é formada com três premissas básicas: em primeiro vem a desinformação; em seguida o Niilismo político; e por último a destruição do oponente. Começando pela desinformação, farei a seguinte citação: que é a dedicatória do seu livro Regra para Radicais:

“Devemos olhar para o passado e dar credito ao primeiro verdadeiro radical, o primeiro radical conhecido pelo homem que se rebelou contra o sistema que o fez de forma tão eficaz que pelo menos conseguiu o seu próprio reino, Lúcifer.” (ALINSKY 1971, p.05)

Nós vemos nessa citação duas coisas, a farsa e a vontade pelo poder, quando diz “pelo menos conseguiu o seu próprio reino”. Aí está empregada a desinformação, pois se você disser ao seu público os objetos finais de seu projeto político, eles não vão lhe apoiar. Assim pensava Alinsky: tem que dizer que após a luta virá algo bom, mesmo que você não saiba o que é! Que o mundo que você vive é algo mal e cruel e tem que ser mudado, e somente a revolução é capaz disso, afinal quem não quer um reino para si? O reino que Alinsky apresenta nós sabemos qual é. Ele se desmascara e também a causa revolucionária. O inferno, reino conquistado por Lúcifer, é um lugar de sofrimento, amargura e vícios. Ele não é claro ao falar no que houve com Lúcifer após ser lançado ao abismo, podemos fazer a analogia perfeita dos fatos com essa dedicatória. A revolução de Lúcifer o levou a ser lançado fora do sistema vigente que era o lar celeste, e que ele fora para o inferno, onde há dor e tristeza. Assim também foi nos governos totalitários de esquerda: com a sua revolução, homens tiranos dominaram suas nações e as fizeram de reféns. Aconteceu com Lenin, Stalin e Hitler. Conhecem algo mais parecido ao inferno que AUSCHWITZ na formação do terceiro Reich, que culminou na morte de milhões de pessoas? E os GULAG’S na União Soviética?                                                                                                      

No segundo ponto está o Niilismo político que gira em torno da depreciação da ética e da moral e a perda da noção do absurdo. Se posta por Nietzsche como principio básico a morte da crença na divindade cristã e seus valores morais. O Niilismo político também pode ser a destruição de qualquer forma de conduta em que valorize as questões éticas, morais e sociais que sustentam a cultura ocidental como a moral ética judaica – cristã, o direito romano e a filosofia grega.

Para que o Niilismo possa funcionar esses fatores têm que ser destruídos. Todo revolucionário é Niilista e todo Niilista é de esquerda! Querem tirar todas as demonstrações da religião cristã das escolas publicas oração, imagens, ensino da religião católica e protestante, as datas comemorativas ligadas à religião cristã estão sendo trocadas por qualquer atividade curricular e extracurricular, querem tirar o ensino da história antiga dos currículos escolares, para que ninguém conheça as antigas civilizações, as que influenciaram a nossa próspera civilização ocidental, além de famigerada tentativa de grupos GLBT empurrando goela abaixo a cartilha do seu movimento nas nossas crianças (de até seis anos). Esse é um dos absurdos que a esquerda quer implantar em nosso país. A mente do esquerdista não funciona de forma sadia, não se pode confiar em genocida, imoral e antiético. Esse é um puxão de orelha em particular: O que cristãos estão fazendo em partidos socialistas? Ora bolas! Vocês são burros ou mentirosos? O que vocês sabem de política, seus tapados? Honrem a sua fé e saiam desse engano!

Para encerrar, vamos à última premissa: a destruição do oponente. Além de Gramsciano e Niilista como Nietzsche, Alinsky admirava Lenin, em uma frase muito conhecida de Lenin, que diz o seguinte: “Em um debate político, o argumento nunca serve para derrotar o seu inimigo, mas para extirpa-lo da face da terra!”.

Uma das táticas mais conhecidas e usadas por seus seguidores é a quinta das suas treze táticas de organização de massa que está em seu livro, Regra para Radicais: “O ridículo é a arma mais potente do homem. É quase impossível contra-atacar o ridículo, também enfurece a oposição que então reage ao seu favor”.

Uma das armas mais usadas pela esquerda falaciosa como sempre, e inteligente como nunca, por não ter o poder de argumentação a seu favor, são os insultos e a criminalização dos seus oponentes pelos militantes. Chamarem-lhes de machistas, fascistas, coxinhas, golpistas, homofóbicos, gordofóbicos. É o discursinho formado na cabeça do comuna, pois de economia política e Estado de Direito eles não entendem.

Saul Alinsky, estrategista radical que foi ao submundo do crime para tirar lições e nortear os seus companheiros, passando de década em década. O seu público hoje está muito bem aparelhado com essas táticas. O senhor Alinsky só se esqueceu de algo! No mundo não existe somente à esquerda, e por mais que leiam Trotsky, Karl Marx, Max Weber, Gramsci, Simone Beauvoir, etc…                          

Com boas doses de Ludwig Von Mises, Olavo de Carvalho, Milton Friedman, Roger Scruton e a excelência da palavra de Deus, são o bastante para vencer qualquer debate ideológico. E viva a Direita!        

Jadson Ferreira/Estudante de História e membro da Juventude Democratas de Juazeiro da Bahia                                        

Artigo do leitor: “O Estrategista radical de Esquerda”

  1. DERALDO ANTONIO VIANA DOS SANTOS disse:

    Poupe-me Sr. Jadson.Tenho mais o que fazer.

    1. Jadson Ferreira Dos Santos. disse:

      Sem dúvida alguma SR. Deraldo , você poderia ter sim oque fazrer como, não ter lido o meu artigo.

      1. adilson disse:

        muito bom esclarecedor a direita não tem mais receio de expor suas ideias. esta esquerda terá para sempre uma oposição engajada e com muito conhecimento abraços nobre amigo
        estou trabalhando um artigo pois, quero deixar para nossos jovens e crianças algo que possa guia-los na sociedade mostrar conceitos da direita esquerda socialismo fascismo nazismo e totalitarismo autores e origem

    2. Carlos disse:

      Poupá-lo de que, amigo? Do contraditório à falácia esquerdista-marxista-socialista que levou nossa nação ao buraco fétido e abjeto que nos encontramos?
      De forma alguma, chegou a hora da direita brasileira mostrar sua face, a verdadeira, inteligente e liberal, e não a impressão criminosa e desonesta que vocês do “poupe-me” querem dar a ela.

  2. Wil Gomes disse:

    Parabéns JADSON FERREIRA, muito enriquecedor e muito coerente seu artigo…..parabéns, onde fica a sede Juventude Democratas de Juazeiro ? Viva a Direita

    1. Jadson Ferreira Dos Santos. disse:

      Meu querido esse é o nùmero do cel. 74 988185754.
      Me add no Whatsapp ou me liga e nós conversaremos.

  3. Rafael disse:

    Se Hitler era esquerdista, então por que subiu ao poder patrocinado pelos grandes grupos industriais e financeiros alemães e internacionais (coisa que o esquerdistas detestam), apoiou forças conservadoras internacionais, mandou fechar partidos, tanto de direita, como de esquerda, e perseguiu sindicalistas e comunistas? O nazismo era meio estranho não?

    1. Jadson Ferreira Dos Santos. disse:

      Hitler precisava de DINHEIRO para fortalecer militarmente a Alemanha. E de onde ele tiraria dinheiro? Ele precisava vender o que tinha à disposição. Na prática, para Hitler não fazia muita diferença se tais empresas pertenciam a particulares ou ao Estado alemão, uma vez que ele trabalhava com o objetivo de alcançar o poder totalitário e, após ter alcançado isso, ele controlaria as empresas, estivessem elas nas mãos de quem estivessem. O nazismo não teria sido o que foi, se Hitler não fosse um bom estrategista. A alegação acima ignora completamente o contexto histórico do desenvolvimento do nazismo e se apega somente à face externa das privatizações realizadas por Hitler

    2. Jadson Ferreira Dos Santos. disse:

      Quando os ditadores esquerdistas chegam ao poder oque acontece é que eles queimam os dissidentes do próprio partido. Quem de dentro do partido ousasse se opor aos ditadores seria severamente perseguido , como aconteceu com Trotsky.

  4. Renilson Bizarria disse:

    Excelente texto, muito bom!!!
    Parabéns Jadson Ferreira.

    Mas, para quem ainda tem dúvida sobre a “vocação” ideológica de Hitler, segue uma dica:
    Afinal, Hitler era de direita ou de esquerda?

    […]É muito fácil entender isso. Como ilustração pensemos em ícones da direita: Winston Churchill, Ronald Reagan e Margaret Thatcher. Agora pensemos em ícones da esquerda: Lenin, Stalin e Mao Tse Tung. Por fim, respondamos a pergunta: as práticas e a atuação de Hitler se assemelham mais ao que foi realizado pelos citados ícones da direita ou pelos da esquerda? Fim. Não tem pra onde correr. Nenhum vulto da direita jamais ordenou genocídios contra seu próprio povo. Nenhuma política de direita visa controlar a economia, por mais que a justificativa de “acabar com desigualdade social” possa parecer sedutora. Ser de direita é acreditar que o Estado é incapacitado para melhorar a sociedade e toda vez que tenta fazê-lo, além de não conseguir, causa gigantescos prejuízos, inclusive de VIDAS, já que as tentativas de implantação do comunismo já vitimaram até aqui mais de 100 milhões de pessoas. O estado não consegue produzir riqueza nem melhorar a vida de ninguém e o melhor que ele (o Estado) faz é NÃO impedir a sociedade de produzi-la e não impedir as pessoas de buscarem melhorar sua própria condição de vida. Basta olhar para a História para perceber que a alegação da direita procede. Não obstante, as promessas revolucionárias esquerdistas continuam seduzindo milhões de incautos.[…]

    […] Outros pontos importantes: em toda Europa, os primeiros a se levantarem contra o nazismo FORAM OS CATÓLICOS CONSERVADORES. Enquanto esses advogavam que Hitler tinha que ser derrubado enquanto ainda estava em ascensão, a esquerda europeia saia à defesa de Hitler. Hitler jamais poderia ter feito o que ele fez sem a ajuda de Stalin. De fato, Hitler é um “filho” de Stalin. Stalin tinha o plano de deixar Hitler seguir na frente se digladiando com os outros países da Europa e, quando todos estivessem enfraquecidos com as batalhas, Stalin invadiria e dominaria a todos os países (inclusive a própria Alemanha). Acontece que Hitler foi mais esperto que Stalin e, em dado momento, invadiu a URSS, típico cachorro que morde a mão do dono que o alimenta. O modelo comunista era tão nefasto que quando as tropas nazistas adentravam as cidades subjugadas por Moscou, a população fazia festa para comemorar o fim da penúria. Isso os livros do méqui não mostram.
    Fonte:http://meuprofessordehistoriamentiupramim.blogspot.com.br/2013/10/a-esquerda-brasileira-treme-diante-da_22.html

  5. DERALDO ANTONIO VIANA DOS SANTOS disse:

    Calma Carlos. Fiz apenas uma observação ao autor do artigo.

  6. Filósofo disse:

    Não sei o que mete mais medo, se a tomada do poder no Brasil pelos comunistas ou pelos evangélicos politizados! Em pleno século XXI ainda tem gente acreditando em um ser imaginário!!!!!

  7. Miguel Rocha disse:

    Muito bom artigo Jadson. Agradeço muito pela informaçao

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