Artigo do leitor: “O Pequeno Príncipe que o padre detesta”

por Carlos Britto // 27 de fevereiro de 2016 às 21:40

opequenoprincipeA leitora do Blog, Emiliana Carvalho, achou pertinente nos enviar um artigo de autoria de Marcos Cesário, no qual ele contesta veementemente as críticas do padre Fábio de Melo ao livro “O Pequeno Príncipe”, de Saint-Exupéry. Ela também discorda do religioso.

Confiram o artigo:

Exupéry é, sem dúvida alguma, um dos autores, dos mestres da literatura, que mais amo. Sempre releio trechos de seus livros, tão simbólicos, tão simples, tão verdadeiros. De suas obras, o livro Terra dos Homens, com certeza, é o que mais amo…

Mas todos, lendo ou não, já se depararam com a delicadeza de certas frases do seu livro mais conhecido: O Pequeno Príncipe. Um livro delicado e verdadeiro, onde um Aviador, uma Raposa, uma Rosa e um curioso Príncipe nos levam a pensar, mais uma vez, em tudo que perdemos tentando ganhar e sustentar tanta malícia e dissimulação.

Bem, hoje, abro meu e-mail, e, mais uma vez me enviam um outro vídeo onde o Padre Fábio de Melo, mais uma vez, ataca, sem nenhuma justificativa coerente, a obra O Pequeno Príncipe, e, mais uma vez, com toda sua arrogância diz: “Por falar em Pequeno Príncipe, que molequinho chato”…

Por que este Padre odeia tanto a pureza do Pequeno Príncipe?

Por favor, alguém diga para o Padre Fábio Falastrão de Melo que leia, quando não estiver posando para os holofotes e pronunciando baboseiras como esta, que abra a Bíblia, a Bíblia que frequentemente ele usa para apoiar o cotovelo, e leia no livro de Tiago 3: 5-8: “A língua é um pequeno membro e um grande bosque incendeia…mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de veneno mortífero”.

O Pequeno Príncipe tentou avisar: “O essencial é invisível aos olhos”. Mas, o que fazer? Algumas pessoas, alguns pregadores, alguns padres, além de serem estúpidas (os), são, espiritualmente surdos (as) e cegos (as).

Marcos Cesário

Artigo do leitor: “O Pequeno Príncipe que o padre detesta”

  1. Alessandro Nunes disse:

    Não sei o que esse padre falou. Mas esse pequeno principe é chato pra caramba. Coisa de de gente lerda. Acho que ele tem défice de atenção ou é nóia

  2. Crítico Construtivo disse:

    Esse filme é igual a um tal programa infantil da Globo. Causa um retardo mental nas crianças.

  3. josefa maria disse:

    Eu poderia falar “coitada”. Mas vou apenas dizer que o Padre sabe o que está dizendo ao se referir ao “Pequeno Príncipe”. Isto eu tenho certeza. Infeliz foi seu comentário ao querer desqualificar o Padre. Sinto muito.

  4. josefa maria disse:

    Digo “coitado”.

  5. Amaral disse:

    Só por que é um padre, não pode expressar que não gosta ou não concorda com uma obra?

  6. Eu disse:

    Bem. A questão não foi q opinião pessoal dele em sí. É que ele fala do livro desqualificando-o só porque não gosta. E mostrando como se isso fosse uma verdadd filosófica. Se a pessoa não gosta, não significa que não preste.
    Cada um tem um gosto. Quando me perguntam o que achei de um filme. Eu digo que não importa o que eu digo. Porque fada.um tem num gosto. Não digo que um filme não presta porque não gosto. Apenas que não é do meu gosto. Poraue respeito a opinião dos outros. E isso ele deveria fazer. Concordo com Marcos.
    Não temnnada a ver padre fifar posando p fotos e cheio de fans. Isso é coisa de artista. E não de religioso.

  7. Pedro Henrique disse:

    Não entendi o motivo de tanta agressividade nas palavras contra o padre, e nem o motivo de tanta ênfase à palavra PADRE. Espero que não seja relacionado com essa briguinha tola de ProtestanteXCatolicos, tão “atual” aqui em Petrolina. E por fim, concordando com o leitor “Amaral”, acho que vivemos num país democrático de direito e todos tem “o direito” de expor suas idéias e pensamentos. Quando tentam nos tirar esse “direito”, é o princípio de uma ditadura que se aproxima.

  8. Robson disse:

    Há alguma obrigatoriedade de gostar de determinadas obras? Mais: Por serem padres ou pastores tais pessoas são isentas de se agradarem ou não de algo? Me pereceu mais que o artigo do rapaz usou as palavras do padre para expressar sua antipatia pelos religiosos, argumentação boba tão comum nos dias de hoje na internet. Li o Pequeno Príncipe e confesso ter sido uma das piores experiências literárias de minha vida; Péssimo livro, péssimo enredo, confuso do início ao fim e salvo apenas pelas célebres frases isoladas no texto. Estúpido é agredir que não compartilha de nosso próprio gosto, amigo, além de cegueira e intolerância.

  9. petrolinense nato disse:

    Eu nunca li tal livro e este nunca me de falta… O importante é o sentimento que esta no seu coração… Não adianta ir pra igreja rezar e fazer tudo errado…

  10. Maria Linspector disse:

    Acompanho o Pe. Fábio de Melo e não há dúvidas em relação a sua sabedoria. Já vi um vídeo dele falando da referida obra e em nenhum momento desqualifica o autor Saint-Exupéry, o PADRE faz referencia a condição de dependência que algumas pessoas assumem citando a frase “TU TE TORNAS ETERNAMENTE RESPONSÁVEL POR AQUILO QUE CATIVAS” e nesse ponto tenho que concordar com ele, amor não é isso, isso é carência, cada um é responsável por seus atos e suas consequências, colocar a culpa de nossos descontentamentos nos outros é fácil, quero ver encarar a vida de frente.
    Para quem usa o aplicativo de vídeos em 15s sigam o Padre é hilário e não vamos esquecer que antes de ser padre, Fábio de Melo é humano, só que consagrado ao Senhor.

    1. MARCIA ARAUJO disse:

      Maravilhosamente explicado. Não sou católica, mas gosto do Padre. Ja um livro seu e amei. Super concordo com vc !

  11. TIAGO disse:

    “…Mas é ciúme, ciúme de você!” kkkkkk

  12. Wanderson Luciano de Assis disse:

    Um padre fracassado, falando por onde defeca e uma obra prima, publicada e traduzida para todos os cantos da terra, nunca fui muito de dar crédito a religiosos popstars, ainda mais a um que se entope de tarja preta.

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