Artigo do leitor: “A politização da Cloroquina

por Carlos Britto // 23 de maio de 2020 às 21:10

Neste artigo enviado ao Blog, o médico Aristóteles Cardona volta a falar sobre o polêmico uso da cloroquina que ainda divide opiniões. No texto, ele destaca que não há comprovação científica acerca da eficácia da droga contra a covid-19 e questiona toda a politização em torno do medicamento. Confiram:

A politização da Cloroquina

Esta semana decidi falar novamente sobre a cloroquina e toda a politização que envolveu a mesma em inúmeras notícias nas últimas semanas. Mais uma vez é preciso reforçar que não há nada na ciência e na medicina que embase ou que justifique a eficácia desta droga contra a Covid-19. Na verdade, o que vemos é uma politização sem precedentes de uma doença. A extrema-direita, especialmente no Brasil e nos Estados Unidos, abraçou essa substância como uma solução definitiva para a pandemia contrariando a maior parte das pesquisas que têm sido produzidas. Até agora, nenhuma revista ou publicação científica mundial séria apresentou vantagens para este uso.

Aqui no Brasil o medicamento manteve-se nas manchetes diárias ao longo da semana. Nada de ciência. Em pauta, a defesa de Bolsonaro como solução para o problema. Por conta disto já caíram dois ministros da saúde. O último, o médico Nelson Teich, durou menos de 1 mês no cargo. Sua saída se deu exatamente pela pressão do presidente, e do gabinete do ódio, pela orientação para uso da cloroquina. Como não aceitou, saiu para dar lugar a mais um militar no governo: o paraquedista Eduardo Pazuello.

Bastaram poucas horas do novo ministro para que saísse um documento do Ministério da Saúde, por imposição do Presidente, orientando o uso da cloroquina até mesmo em casos leves de Covid-19. Para quem é da área, uma breve leitura do documento já evidencia todas as suas incoerências. Salta aos olhos o pouco cuidado com o conhecimento científico e com a boa prática médica. Junto a isso, um detalhe: nenhum profissional assina o documento. Nenhum técnico. Ninguém. Resta então a pergunta: Por que Bolsonaro insiste com isso?

Mais uma bomba envolvendo o assunto surgiu ontem: o ex-ministro Mandetta soltou a informação que Bolsonaro queria modificar até a bula do medicamento. Queria incluir o tratamento para Covid-19 entre suas funções. Mais uma vez, sem o menor respaldo científico. Espero que um dia possamos descobrir o real motivo para essa defesa da cloroquina. Até agora, não parece mais do que a velha histeria da extrema-direita que teima em apontar vilões, enquanto não tem a menor capacidade de ajudar as pessoas neste momento de crise imensa.

Aristóteles Cardona Júnior

Médico de Família e Comunidade – Petrolina/PE

Professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco

Artigo do leitor: “A politização da Cloroquina

  1. Joao disse:

    https://www.brasildefato.com.br/colunistas/aristoteles-cardona-junior
    Médico de Família no Sertão pernambucano, Professor da Univasf e militante da Frente Brasil Popular de Pernambuco.
    MAIS UM A POLITIZAR A COVID19. Suas opiniões são enviesadas, com pseudo roupagem de professor. UM MILITONTO, que deve apoiar Cuba e a Venezuela.

    1. Gado sem cérebro disse:

      Mais um gado sem cérebro.

    2. Tubaína de Laranja disse:

      João, o médico Aristóteles tem opinião, e a colocou muito bem no texro. Estou esperando a sua. Vamos lá, faça um esforço.

  2. SANTANA disse:

    SE PEGAR A COVID 19 É SÓ NÃO USAR,SIMPLES ASSIM COMO UM OI.

  3. Paulo disse:

    Um perfeito idiota

  4. Eleitor disse:

    Apenas um esquerdista fazendo o dever de casa. Se o ladrão do Lula tivesse recomendado, era o melhor remédio do mundo. Basta não usar, caso seja contaminado.

  5. Paulo disse:

    Engraçado que esses esquerdistas morrem de medo dos militares ocupando cargos, né! Gabinete do ódio, extrema-direita. Dá até NOJO de ler. Fica o questionamento, por que não completou a descrição de sua biografia como militante de esquerda?

  6. Jose disse:

    Prezado jovem médico da familia e comunidade, ate agora não temos estudos com dados consistentes quanto ao uso da hidroxocloroquina. As metodologias aplicadas nos últimos trabalhos cientificos são de registros médicos em instituições hospitalares. Acho que a evidência clínica fala mais alto. Além disso a seleção dos participantes influenciou nos resultados, pacientes hospitalizados, média de idade 53 a 60 anos, portadores de comorbidades inclusive dentre elas cardiopatias e endócrinas.
    Que o protocolo não é a cura isso é fato. Porém, para tratar qualquer doença é necessário um protocolo, e para a Sars Covid-19 não tinhamos. O virus não provoca morte instantânea, procuramos. Temos um periodo para tratar as sequelas no organismo antes que chegue nas vias aéreas inferiores, é preciso conhecer fisiologia e anatomia patológica é preciso saber um pouco de virologia, conhecer o meu inimigo e o seu potencial. Já vimos que o problema no sistema de saúde no Brasil e em especial Pernambuco não é falta de leitos de
    UTI, pois 90% dos pacientes que vão para ventilação estão indo a óbito. A deficiência de leitos de UTI sempre existiu, às centrais de regulação que o diga. Devemos testar os casos suspeitos, caso positivo isolamento e tratamentoos e não esperar os casos se agravarem (trombose venosa e obstrução dos bronquiolos).
    Precisamos de estudos que passem pela apreciação ética e metodologias mais dinâmicas envolvendo vários grupos, inclusive revendo a idade, estágio da doença, comorbidades existentes, dose e período da medicação. Talves daqui alguns meses a industria farmaceutica financie um outro estudo, só que desta vez será para divulgar um medicamento com preço bem mais elevado e comprove sua eficácia.

    José – um profissional de saúde mestre em ciências e paritário.

  7. Ricardo Moreira disse:

    Prefiro Tubaína…

  8. Sempre Atento disse:

    Já foi provado na mídia que este Mandetta é um farsante, então a palavra dele e nada é a mesma coisa,e este médico com está conversa de direita também nem merece ser ouvido, sinal que faz parte do grupo do nove dedos.

    1. José disse:

      Como falei anteriormente, os estudos que compravam a ineficácia da hidroxocloquina estão cheios de vieses e uma metodologia tendenciosa que influenciou para um resultado negativo da medicação.
      O que fica evidente uma inclinação para o não uso da medicação por parte de quem financiou o estudo (talvez a indústria farmacêutica) já que o tratamento por paciente com hidroxocloquina, azitromicina e zinco não passam dos R$ 40,00. Talvez publiquem nos próximos dias um estudo com uma medicação que custe R$ 5.000,00 por paciente. É assim que funciona…..
      Não politizo minha profissão (não sou médico), apenas um pesquisador das ciências da saúde a qual não é de domínio da medicina. Minha missão aqui neste mundo é servir, sem interesses políticos, financeiros e ou religiosos.

      AbraSUS….

  9. Bruno disse:

    na minha visão o que eu vejo é políticos e a imprensa fazendo uso dessa pandemia que estamos vivendo no país para fazer politicagem, não deixo de desconfiar por qual razão partidos de esquerda, políticos e até mesmo médicos ligados a partidos são tão contra o uso desse medicamento, não creio que eles estejam preocupados com a saúde das pessoas mas sim com seus próprios interesses, não existem estudos científicos sobre o uso desse medicamento no tratamento da covid-19 nem afirmando e nem negando sua eficácia, as opiniões de médicos são divergentes, esse remédio até um dia desses era vendido em qualquer farmácia sem receita médica e seus efeitos colaterais era menores do que um benegrip, quando começaram a surgir relatos de que esse medicamento tinha eficácia no tratamento da covid-19 ele virou um medicamento extremamente perigoso de repente e pessoas começaram a morrer usando ele sendo que ninguém nunca antes havia morrido em decorrência do uso dele, isso é estranho para dizer o mínimo, então acho que temos que analisar os fatos e formarmos nossas opiniões e não nos basearmos em opiniões de jornalistas, médicos ou políticos que são em sua maioria claramente enviesadas ideologicamente

  10. Rui2 disse:

    Esse se não for petista raio mim parta
    Sabe acho que Davi uip Kalil foram um uns loucos ao tomarem corentina devia ter ouvido o nobre médico o cientista. estamos em uma querra contra o vírus vamos esperar sai resultado .na 2 querra mundial os feridos eram tratados com aqua de cocô deviam esperar a querra acabar. O remedio hidroxido clorentina era vendido feito sorriso conheci dezenas que tomaram na década 80 agronomos que saiam daqui para trabalharem na zona da malária.

  11. Rui2 disse:

    Leia corentina acima

  12. Pedrão disse:

    Quando falou Gabinete do Ódio e se referiu ao General como paraquedista, deu para perceber que se trata de mais um esquerdista doente. Acho que precisa ser medicado com a CLOROQUINA para melhorar a condição mental. A UNIVASF e o IF estão contaminados por esses tipos de comunista.

  13. Rui2 disse:

    Leia cloroquina

  14. Rui2 disse:

    Leia cloroquina sonrisal

  15. Tubaína de Laranja disse:

    João, o médico Aristóteles tem opinião, e a colocou muito bem no texto. Estou esperando a sua. Vamos lá, faça um esforço.

  16. Edilberto disse:

    O médico David Uip, foi secretário de saúde de SP, pessoa de ilibada reputação nos quadros médicos do pais, se CUROU E PRESCREVEU A SI PRÓPRIO HIDROXICLOROQUINA, tenho visto outros especialistas dando depoimentos da eficácia do medicamento e não são políticos. Na verdade nem pessoas ligadas a área da saúde possuem conhecimentos suficiente sobre o Covid19, que é uma nova mutação do Coronavírus, já existe a bastante tempo. Cloroquina é um medicamento barato, já é prescrito a mais de 80 anos no combate a artrite, Lúpus e outras doenças, pessoas mal INTENCIONADAS E POLÍTICOS SUJOS, agora alegam que provoca diversos danos a saúde, só agora nunca causou nada, alegam efeitos colaterais, TODO MEDICAMENTO TEM EFEITO COLATERAL, SEM EXCEÇÃO. Partidos políticos, seja de esquerda, direita , PQP não devolve a vida a ninguém. O presidente como eu também acho, que pra evitar a morte toda tentativa é válida. Na 2ª Guerra militares na frente de batalha eram tratados com ‘placebos’ e, mesmo assim sobreviveram. (Placebo comprimido sem principio ativo algum, efeito psicológico agia).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários