Apartheid Social na orla? (atendendo o professor)

por Carlos Britto // 30 de janeiro de 2009 às 12:11

A determinação de proibir o acesso dos foliões-pipoca durante a passagem dos blocos de corda no trecho que liga a Avenida Adolfo Viana a Orla de Juazeiro já está causando polêmica. Devido o trecho ser muito estreito  o acesso a orla será vedado por um sistema de cancela, semelhante ao que existe no circuito do Campo Grande, em Salvador. O folião-pipoca voltará a ter acesso ao percurso na antiga praça do vaporzinho.  Na passagem das atrações da prefeitura pelo local o acesso voltará a ser liberado para todos.

Durante entrevista em uma rádio, o coordenador do carnaval, Marcio Jandir recebeu muitas críticas dos ouvintes, inclusive do vereador Alex Tanuri, que se declarou contra a decisão. “Eu acho isso um absurdo. Em Juazeiro nunca existiu isso na historia do carnaval. O que estão fazendo é cercear o direito das pessoas de ir e vir. Cabe a Polícia Militar fazer com que o momento da passagem dos blocos seja tranqüilo. Se for por uma questão de segurança todo o carnaval deve ser cercado”, disparou.

Segundo Marcio Jandir, a decisão foi tomada por uma questão de segurança. “Existe um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado pelo Ministério Público, Prefeitura Municipal e Polícia Militar, havendo o risco da prefeitura ser multada em R$ 20 mil a cada dia que essa determinação não for cumprida. Não se trata de uma decisão unilateral do governo”, afirmou o coordenador. Ainda segundo Marcio o folião-pipoca será compensado com 200 metros a mais no final do percurso.

Apartheid Social na orla? (atendendo o professor)

  1. Bento Gonçalves disse:

    no afã de atacar a prefeitura, o nobre vereador deveria deixar claro “quem” está cerceando o direito das pessoas. Receio de criticar diretamente a PM? Aliás, a Policia Militar está corretissima. E é só um trecho de talvez 200 metros, folião pipoca nenhum vai morrer se deixar de percorrer esse trecho.

  2. Igor Costa disse:

    Apartheid?

    Carlos, desculpa mais muda esse titulo , por que não tem nada a ver com o conteúdo do mesmo. Se eu fosse você pesquisaria primeiro sobre o verdadeiro significado de uma palavra antes de colocá-la.

  3. Professor disse:

    É jornalista viajou legal. Substitui pelo menos por Apartheid Social. Apartheid é originalmente usado para segregação racial.

  4. Opara disse:

    Professor… originalmente não significa dizer que inexoralvemente não pode ser usado de outra forma… um palavra pode ser adaptada para outras situações. É a figura de linguagem. Sentido figurado das palavras.

  5. Opara disse:

    A turma está mais preocupada com o formalismo do que com o conteúdo.

  6. Dr. Aluilce Vasconcelos disse:

    Coitado do médico, enfermeira e técnicas de enfermagem que irão trabalhar no JUFEST.
    Tive a infeliz experiência de trabalhar no JUAFEST ano passado. Um horror. Não tenho a menor intenção de repetí-la.
    O local de trabalho (SEDESC é um prédio público que possui ligação entre a Praça da Bandeira e a Av. Carmela Dutra, o que leva a uma enorme quantidade de gente (a maioria cheia de autoridade) a ficar transitando no prédio a noite inteira, deixando, inclusive, os banheiros do local – destinados aos profissionais da saúde de serviço no dia – sem condições de utilizá-los. Sem falar na “varanda” do local, que se transforma em camarote improvisado de “VIPS”.
    Agora então que o folião da “pipoca” ficará impedido de curvar a esquina da Av. Adolfo Viana é que aquele local vai virar a maior muvuca.
    Mais uma vez deixo minhas condolências aos colegas que irão se arriscar a trabalhar no JUAFEST.
    aluilce@terra.com.br

  7. Ronaldo disse:

    Estava relendo o Blog, e só agora me dei conta dessa notícia.

    O vereador ALEX TANURI representa o atraso político de Juazeiro.

    Parabenizo o Prefeito e o Coordenador do Carnaval, Marcio Jandir, amigo e competente, pelo magnitude do carnaval.

    Mesmo privando da amizade do mesmo, sabedor da sua competência como advogado, o carnaval foi mais uma surpresa de sua rara inteligência.

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