Anvisa concede registro definitivo à vacina produzida pela Pfizer/Biontech

por Carlos Britto // 23 de fevereiro de 2021 às 12:42

Foto: Reuters/arquivo reprodução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu hoje (23) o registro definitivo à vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã Biontech. A concessão do registro foi anunciada pelo diretor-presidente da agência reguladora, Antônio Barra Torres, que destacou que a análise para a liberação do imunizante levou 17 dias.

O imunizante do Laboratório Pfizer/Biontech teve sua segurança, qualidade e eficácia aferidas e atestadas pela equipe técnica de servidores da Anvisa, que prossegue no seu trabalho de proteger a saúde do cidadão brasileiro”, disse Barra Torres, ao anunciar o registro. “Esperamos que outras vacinas estejam, em breve, sendo avaliadas e aprovadas”, acrescentou.

A vacina é a primeira a obter o registro definitivo no Brasil. O imunizante se chama Cominarty. A empresa entrou no dia 6 de fevereiro com o pedido de registro definitivo da vacina contra a Covid-19. O imunizante, entretanto, ainda não está disponível no país. Em dezembro, a Pfizer já havia anunciado que não faria pedido para uso emergencial da sua vacina no Brasil, e que seguiria o processo de submissão diretamente para um registro definitivo. À época, a empresa disse considerar o procedimento “mais célere”, além de mais amplo.

Segundo a Pfizer, 2,9 mil voluntários participaram dos testes clínicos de sua vacina no Brasil. No mundo todo, foram 44 mil participantes em 150 centros de seis países, incluindo África do Sul, Alemanha, Argentina, Estados Unidos e Turquia. Os resultados da terceira e última fase de testes do imunizante, divulgados em novembro, apontaram eficácia de 95% contra o novo coronavírus.

Concessão

De acordo com a Anvisa, o registro “abre caminho para a introdução no mercado de uma vacina com todas as salvaguardas, controles e obrigações resultantes dessa concessão”. Até então, as vacinas aprovadas no Brasil são para uso emergencial: a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a vacina produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório inglês AstraZeneca.

Anvisa concede registro definitivo à vacina produzida pela Pfizer/Biontech

  1. Defensor da liberdade disse:

    Era para estarmos tomando esta vacina de altíssima qualidade, comprovada em Israel, onde a cada dia menos pessoas são internadas por complicações por covid, mas o jumento que ocupa a cadeira da presidência boicotou a assinatura de um contrato de exclusividade, de mais de 70 milhões de doses, e o hoje o país vacina a conta gotas, com vacinas de desempenho inferiores.

    No lugar o jumento mandou comprar cloroquina e ivermectina em quantidade suficiente pelas próximas 2 décadas, que tem o mesmo efeito que chupar bala contra a Covid.

    Bolsonaro deveria responder por atentado contra a saúde pública.

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