Advogados orientam goleiro Bruno a não fornecer material genético

por Carlos Britto // 09 de julho de 2010 às 18:50

goleiro bruno

O goleiro Bruno e outros dois suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio foram orientados, por advogados, a não ceder material genético para as investigações. A afirmação foi feita pelo delegado Edson Moreira, um dos responsáveis pelas investigações em Minas Gerais, em entrevista nesta sexta-feira (9).

Na manhã desta sexta, depois de deixar a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG), Bruno, seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, também conhecido como Bola, chegaram ao Departamento de Investigações de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Do DI eles seguiriam ao Instituto de Criminalística para colher material genético. Segundo a polícia, os suspeitos não são obrigados a fazer o exame.

De acordo com a Polícia Civil, o material genético dos suspeitos seria comparado aos vestígios de sangue encontrados no carro de Bruno. O veículo foi apreendido durante um blitz, em 8 de junho, por problemas com documentação.

Ainda durante a entrevista, Moreira afirmou que, em seu primeiro contato com Bruno, deu as boas-vindas ao jogador. “Dei as boas-vindas para o Bruno, disse que ele estava em Minas Gerais”, afirma. Ele disse ainda que não falou muito com o jogador. “Não consegui falar com ele porque os advogados tomaram quase todo o tempo”, diz.

Segundo Moreira, não há data definida para o depoimento de Bruno. “Devido ao tumulto de ontem, resolvemos não entrevistá-lo. Temos agora 30 dias, a contar da prisão.” O delegado afirma que nenhum dos três suspeitos falou à polícia e eles não estariam cooperando com as investigações. (Com informações do G1)

Foto: Domingos Peixoto/Agência o Globo

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