Ações de revitalização nos 514 anos do Velho Chico ainda estão longe do ideal

por Carlos Britto // 04 de outubro de 2015 às 16:22

rio são franciscoConsiderado o ‘Rio da Integração Nacional’, o Velho Chico completa neste domingo (4) seus 514 anos de descobrimento com pouco a comemorar.

Em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), as duas principais cidades do vale do São Francisco, os efeitos da degradação do rio, provocados pela ação humana, são evidentes. Muito se fala em revitalização, e não dá para negar que as ações nesse sentido estão sendo feitas. Vale ressaltar, inclusive, o papel da Codevasf – através de suas Superintendências Regionais (SRs) nas duas cidades.

Mas o ritmo em que tais ações acontecem, diante da gravidade da situação, é muito lento. Alvo de dejetos despejados diretamente em suas águas, o Velho Chico vem clamando por socorro há tempos.

Agora, não é só isso. A seca também virou um ‘inimigo’ que ameaça populações ribeirinhas inteiras.

Como se não bastasse, a transposição deverá ser concluída (segundo o governo federal) até 2016. Se não for mais uma das promessas já feitas pelo governo, é algo a se preocupar, porque o atual cenário é totalmente adverso.

Muita gente acredita que o Rio São Francisco continuará sendo a maior dádiva dos ribeirinhos. Mas será que resistirá por mais 500 anos, se quem pode fazer a diferença hoje, não faz? Infelizmente ninguém pode prever.

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