Ação do Ministério Público leva Petrolina a inaugurar aterro sanitário neste mês

por Carlos Britto // 15 de outubro de 2013 às 07:20

Ana Rubia

Com o prazo legal para erradicação dos lixões se aproximando, o procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Aguinaldo Fenelon de Barros, recomendou a instauração de Inquéritos Civis em todos os municípios pernambucanos, buscando com antecedência de 18 meses a implementação das leis das Políticas Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos, no contexto do projeto “Lixo Quem se Lixa”, uma das ações prioritárias da gestão estratégica 2013-2016.

Seguindo orientações do Centro de Apoio às Promotorias de Justiça (Caop) de Defesa do Meio Ambiente e do próprio procurador-geral de Justiça, a Curadoria do Meio Ambiente da Comarca de Petrolina realizou no último dia 10 uma visita técnica à Central de Tratamento de Resíduos Sólidos a ser inaugurado no Estado – em Petrolina –, nos próximos dias, considerando que a Licença Ambiental de Operação foi expedida pelo órgão ambiental estadual.

Com esse aterro sanitário, o poder municipal e os grandes geradores de resíduos da cidade têm, a curta distância, local adequado para seus descartes. Essas ações fazem parte do conjunto de medidas que o Caop Meio Ambiente tem recomendado aos promotores ambientais para minimizar a problemática que envolve a inadequada disposição dos resíduos no Estado.

De acordo com a promotora de Justiça do Meio Ambiente em Petrolina, Ana Rúbia Torres de Carvalho (foto), a atitude proativa do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) já começa a colher resultados. Segundo ela, “a implantação desta central de tratamento dos resíduos sólidos é uma conquista histórica da sociedade petrolinense e do MPPE, que há seis anos atua junto ao poder público municipal no sentido de acabar com a disposição de resíduos comerciais e domiciliares no ‘Raso da Catarina’, área considerada inadequada para tal finalidade”.

Ainda de acordo com a representante do MPPE, essa é uma oportunidade ímpar para a Prefeitura de Petrolina escrever um novo capítulo sobre a questão do lixo na cidade – coletando, segregando e alocando corretamente os resíduos. Do mesmo modo, trata-se de uma enorme chance para cada indivíduo exercer sua cidadania e começar a separar minimamente lixo seco do molhado e doar seus recicláveis à associação ou cooperativa de catadores que atue no seu bairro.

Ana Rúbia também lembra que “uma bela forma de os petrolinenses comemorarem esse novo empreendimento é participando ativamente da elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos que o Poder Público municipal terá que apresentar a todos nós, muito em breve”. A promotora de Justiça também acrescentou que “só com a participação da sociedade cidadã teremos um meio ambiente digno para as futuras gerações”. (Com informações do MP)

Ação do Ministério Público leva Petrolina a inaugurar aterro sanitário neste mês

  1. Belo disse:

    Muito ótimo o que o MP fez, pois Petrolina esta ficando poluida de tanto lixo, e com isso, será ambientalmente correto de descartar o lixo.

  2. Pedro Henrique disse:

    E o mérito do município e do prefeito por ter licitado e construído essa obra tão importante para Petrolina, não conta? Cobrar é fácil, até eu faço isso, quero ver ir atrás da verba, tendo paciência com tanta burocracia, e inaugurar.

  3. Amaral disse:

    Legal, so não entendi porque Petrolina é a única cidade em Pernambuco que tem prazo pra por esse aterro em funcionamento. Quase todas as demais cidades de Pernambuco não terão condição nenhum de cumprir esse prazo

  4. Alari Romariz Torres disse:

    PETROLINA TEM UM MINISTÉRIO PÚBLICO COMPETENTE E UMA PROMOTORA DE MEIO AMBIENTE COMPETENTE. SABEM QUEM ELA É? MINHA FILHA.

  5. mané disse:

    Eu quero ver resolver é o problema
    da palhinha.,
    aquela que Juazeiro me manda
    de manhãzinha
    Passo vassoura, jogo água
    sem nem a gente pedir
    não vejo ninguém intervir
    na fuligem do além
    rogo a Deus e aos santos
    que isso se acabe. Amém.

  6. jose ivo dos santos disse:

    tudo e fácil e os catadores que catavam ali cade eles, e o que o ministério publico fizeram em relação as 149 famílias que sobreviviam da cataçao do material reciclado

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários