Petrolina sediará, nesta quinta (13) e sexta-feira (14), a 48ª Plenária Ordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF). O evento acontecerá no Petrolina Palace, das 8h30 às 18h. Com o tema central “Atual situação do Sistema Nacional de Recursos Hídricos e os riscos para o CBHSF”, o evento reunirá gestores, especialistas e membros do comitê para discutir questões fundamentais relacionadas à gestão hídrica e ao futuro do Velho Chico.
A programação do primeiro dia será marcada pela abertura oficial, aprovação da ata da plenária anterior e uma homenagem especial com a entrega da Medalha Toinho Pescador, que celebra personalidades e iniciativas em prol da bacia hidrográfica. Além disso, serão apresentados informes sobre temas estratégicos, como o Programa Produtor de Água “Águas São Franciscanas” e o processo eleitoral do CBHSF que começa no início de 2025 e a posse dos novos membros deve acontecer em setembro.
Destaque também para a mesa-redonda que abordará os desafios e riscos enfrentados pelo Sistema Nacional de Recursos Hídricos. O momento será crucial para avaliar as ameaças e perspectivas para a atuação do comitê. O dia será encerrado com a deliberação do Plano de Execução Orçamentária Anual de 2025, fundamental para o planejamento das ações futuras.
No segundo dia, a programação inclui a exibição comentada do filme “Santino”, dirigido por Cao Guimarães e Makely Ka, que promete enriquecer o debate sobre as realidades culturais e ambientais ligadas à bacia do São Francisco. Na sequência, serão deliberadas pautas como alterações no Plano de Aplicação Plurianual e a doação de bens para fortalecer iniciativas relacionadas ao uso sustentável dos recursos hídricos.
Encerramento
Encerrando o evento, haverá apresentações de projetos com enfoque em sustentabilidade e preservação, como o da cadeia produtiva do mel em terras indígenas, além do calendário de atividades para 2025, com definição dos próximos encontros do comitê. A plenária reforça o compromisso do CBHSF com a gestão participativa e sustentável das águas, destacando a importância da articulação entre os diversos setores e territórios para garantir a preservação e o uso responsável dos recursos hídricos da Bacia do São Francisco.
A iniciativa é louvável, mas, sem reverberar no Congresso Nacional, equivale a “malhar em ferro frio”.
Acompanho as duas Casas e lá o silêncio sobre a Bacia do São Francisco, especificamente sobre o “Velho Chico”, só é quebrado pelo senador Oto Alencar, da Bahia.
É fato que muitos dos afluentes estão em estado de penúria e o assoreamento do São Francisco, devido, principalmente, à extinsão das matas siliares, torna o leito do rio “raso”, ocasionando enchentes, além de aumentar o espelho d’água exposto à evaporação.
Em Petrolina, nas imediações da cabeceira da ponte, as baronesas pululam, indicativo de poluição braba, devido à ausência de uma ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) compatível com o porte da cidade.
Por ser uma obra custosa e a população não se mobilizar, os ‘gestores’ optam pela omissão, mesmo o problema estando à vista de todos.