Apesar da conquista de ontem (08), ao verem aprovado o projeto de lei do Executivo com as alterações que pediam em relação à Lei 11.738 (Piso Nacional do Magistério) – isso se o prefeito Júlio Lóssio não vetar – os professores da rede municipal em Petrolina estão longe de comemorarem.
O motivo é simples. De acordo com Leonilza Dias Moreira (foto), uma das educadoras presentes à sessão ordinária de ontem, mesmo se o prefeito admitir pagar o Piso, os professores municipais ainda vão receber um salário pior do que o estado de Pernambuco, que por sua vez já foi considerado o pior salário do país (até o ano passado).
Pós-graduada na faixa 6, Leonilza explicou ao Blog que receberá, pelo novo Piso, R$ 1.619, 44 como salário-base. No estado, um profissional do mesmo nível, devidamente qualificado como a professora Leonilza e com 200 horas/aula, recebe R$ 1.645 de salário-base.
Segundo ela, a remuneração dos professores municipais ainda “é acanhada”, reforçando a necessidade de uma reformulação no Plano de Cargos e Carreira (PCC). “Nosso PCC precisa ser realmente revisto, porque acredito que em toda a região o menor percentual de alteração de classes é o do município de Petrolina, que é de 5% para cada classe. Já na Bahia é de 30%, 15%, dependendo da classe que você vai galgando”, lamentou
Como assim, se o Estado de Pernambuco não paga o piso nacional e a prefeitura paga, como é essa lógica de o municipio pagar menos que o Estado? Eu como cidadão Petrolinense mereço uma explicação,não posso ser enganado pq A ou B é a favor ou contra ao governo que ai está.
Essas matérias servem mais para confundir do que esclarecer a sociedade. Sempre escondem fatos.