PSD tenta cooptar Lossio e fala até em vice de Paulo Câmara

por Carlos Britto // 21 de dezembro de 2017 às 20:34

Apesar de a filiação do ex-prefeito de Petrolina, Júlio Lossio, à Rede ser dada como certa, outros partidos ainda alimentam o desejo de contar com ele em suas fileiras, no pleito do ano que vem. Cotado para disputar o governo do estado, ele foi sondado para ingressar no PSD e disputar a eleição majoritária pelo partido. Segundo o deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD), a legenda tem conversado com Lossio, que pode disputar o cargo de senador ou vice de Paulo Câmara (PSB), já que o atual vice-governador, Raul Henry (PMDB), deve tentar a Câmara Federal.

Quem sabe vamos integrar a chapa majoritária? Temos conversado com Júlio Lossio para vir ao partido. Tem duas de senado e uma de vice. A gente vai apresentar nossos quadros e se a gente puder somar para garantir a reeleição de Paulo, a gente vai fazer. Ele esteve com a gente e conversou sobre isso”, colocou Rodrigo Novaes, em entrevista à Rádio Folha 96,7.

O ex-prefeito estava no aguardo do desembarque da Rede do governo estadual, que foi consolidado no último sábado (16), para intensificar seu diálogo com a agremiação. No entanto, ainda aguarda uma sinalização da direção da sigla para dar os próximos passos rumo à sua filiação.

O PSD também possui a intenção de ampliar sua bancada federal, que conta com André de Paula, presidente estadual da legenda. Além disso, pretende garantir mais uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco, além das quatro que já possui. “Temos figuras de potencial como Cal Volia, que foi prefeito de Itapissuma”, disse o parlamentar. Hoje, a bancada do PSD na Alepe conta com os deputados Joaquim Lira, Romário Dias, Rodrigo Novaes e Álvaro Porto. No entanto, este último deve se desligar do partido, que integra a oposição e é bastante crítico do governo Paulo Câmara. “Na eleição, ele deve mudar de partido. Ele inclusive já disse isso. Não tem como disputar eleição no nosso partido, com a gente na base e ele na oposição (…) Às vezes, ele ultrapassa um pouco da linha do razoável e vai além do que a mensagem quer passar”, opinou Rodrigo. (Fonte: Folha de PE/foto arquivo Blog do Carlos Britto)

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