Projeto de professor da Facape prevê inclusão digital através de reciclagem de peças de informática

por Carlos Britto // 09 de março de 2017 às 14:33

Para diminuir a desigualdade e estimular a democratização do acesso à tecnologia, o professor Eduardo Brito, do curso de Ciência da Computação da Facape (Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina), idealizou o projeto ‘Lixo Eletrônico’, que tem o objetivo de promover a inclusão digital em comunidades carentes de Petrolina. A iniciativa será colocada em prática por meio do reaproveitamento e reciclagem de equipamentos e peças de informática descartadas por usuários.

Segundo o IBGE, no Brasil a proporção de domicílios com computadores passou de 48,9% em 2013 para 48,5% em 2014, quando totalizou 32,5 milhões de residências. Apesar do expoente crescimento da presença de PCs em residências, 60% da população mundial, ou cerca de 4,2 bilhões de pessoas, seguem sem acesso à rede mundial dos computadores, afirma o Banco Mundial. O Brasil tem 98 milhões de pessoas que não têm acesso à internet, o sétimo país com mais pessoas offline.

O projeto do professor sobre o ‘lixo eletrônico’ prevê transformar as máquinas não mais utilizadas em novos computadores, que em pleno funcionamento, são doados para entidades sem fins lucrativos que compartilharão o uso com as comunidades. É a inclusão digital através de reciclagem de peças de informática descartadas por usuários, além de promover a preservação ambienta.

De acordo com Eduardo Brito, os outros objetivos do projeto são oferecer cursos gratuitos de montagem e manutenção de computadores, eletrônica e robótica a jovens carentes e promover campanhas educativas e palestras de caráter ambiental.

“O trabalho de reciclagem e montagem das máquinas é realizado por estudantes monitores, dos cursos de Ciência da Computação e Gestão de Tecnologia da Informação, que aprendem já dentro da Faculdade o valor de transformar a vida das pessoas através da tecnologia”, revelou..

Dados

O número de pessoas que acessaram a internet por meio de um microcomputador passou da metade da população com idade a partir de dez anos, chegando a 95,4 milhões. Em todas as grandes regiões, houve aumento do número de usuários, no Nordeste esse percentual chegou a 14,6%.

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