Paraíba rebate Cancão quanto a veto de Lossio sobre regularização fundiária e lamenta “manobra” de oposicionistas

por Carlos Britto // 06 de maio de 2016 às 14:00

Foto: Blog do Carlos Britto/arquivo

Paraíba vereadorUm dos que integram a base de sustentação do prefeito de Petrolina, Julio Lossio (PMDB), na Casa Plinio Amorim, o vereador Paraíba rechaçou com veemência a declaração do oposicionista Ronaldo Silva (PTB). Ao contrário do que disse Cancão, o vereador assegurou que o acordo da regularização fundiária que vai beneficiar 1,5 mil famílias do Bairro Mandacaru, na zona norte, não traz nenhum prejuízo à comunidade. Paraíba chegou a interromper a entrevista que Cancão concedia sobre o assunto, na Sala de Imprensa do Legislativo, dizendo “não ser verdade” a afirmação do oposicionista, que não gostou da postura do colega.

Ao explicar o assunto, Paraíba lembrou que Cancão votou a favor da regularização fundiária, e diz agora não compreender o fato do vereador tentar impedir a matéria de ser analisada pela Casa. Na semana passada, o veto foi retirado de pauta pelo presidente da Mesa Diretora, Osório Siqueira (PSB), a pedido de Cancão. Já ontem (5), após Osório se recusar a retirar esse e outro veto do prefeito ao projeto das antenas de transmissão na zona rural, de autoria do ex-vereador Alvorlande Cruz (PSL) e de Dr.Pérsio Antunes (PV), Cancão se retirou do plenário, levando com ele alguns da bancada, inviabilizando a continuidade da sessão.

Segundo Paraíba, o ex-líder da bancada oposicionista não teria entendido direito a emenda da vereadora Cristina Costa (PT) relativa ao projeto da regularização (032/15), ao afirmar que os moradores com terrenos acima de 250 metros quadrados não receberiam suas escrituras.

O vereador Ronaldo Cancão está equivocado. A emenda da vereadora Cristina Costa não diz que, quem tem comércio (no Mandacaru), não pode receber a escritura, mas que tem de pagar o preço pelo mercado atual. O que o prefeito está vetando é para garantir o direito de pessoas que estão lá, na luta há mais de 20 anos, e que montaram seu pequeno comércio, venham a pagar o valor de mercado atual, que é de R$ 30 mil, R$ 40 mil, R$ 50 mil, enquanto o município está pagando R$ 12 mil por cada lote”, avaliou.

O governista até entendeu o posicionamento do líder da bancada oposicionista Zé Batista, que não votou a favor do projeto e, por isso, preferiu se abster. Mas lamenta o posicionamento dos demais. “O presidente colocou em pauta os vetos para serem votados. Esse projeto já era para estar no Tribunal de Contas, no Recife, para ser homologado, mas infelizmente os vereadores da oposição fazem toda essa manobra para não votarem o veto do prefeito”, alfinetou.

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