Osinaldo Souza começa a colocar em prática seu discurso: “Não quero ser tachado nem de oposição, nem de situação”

por Carlos Britto // 08 de janeiro de 2017 às 19:30

De volta à Câmara de Petrolina após ter ficado fora na última legislatura, o vereador Osinaldo Souza (PTB) revela querer ficar longe de rótulos ou nomenclaturas como oposição e situação. “Não gostaria de ser lembrado com essas nomenclaturas de ser oposição ou situação. Volto para defender o povo, representar Petrolina, porque acho que esse é o papel do legislador’, esclarece o petebista. Osinaldo começou a colocar em prática esse discurso na sessão extraordinária da última quinta-feira, 5, o petebista votou favorável ao projeto do Poder Executivo. A matéria tratou sobre a organização inicial da nova administração, relacionada aos nomes das secretarias municipais e órgãos vinculados a essas pastas.

Enquanto parte da oposição – formada pelos vereadores Cristina Costa e Gilmar Santos (ambos do PT), além de Gabriel Menezes (PSL), Paulo Valgueiro e Domingos de Cristália (do PMDB) – questionou e foi contrária ao texto, Osinaldo que teve no primeiro mandato um comportamento contestador quanto ao governo do ex-prefeito Julio Lossio (PMDB), não avaliou a matéria de forma tão detalhista quanto os colegas oposicionistas, até porque o texto para ele estava dentro da constitucionalidade.

“As pessoas às vezes confundem, porque se você defende um lado, você já é daquele lado. Você tem é que ser coerente. O que for coerente, o que for preciso, você tem que se posicionar. Para mim se o projeto não foi completo, como os colegas questionaram, não quer dizer que ele não era constitucional. Se acharam incompleto, fizessem emenda já sabendo de onde viria essa receita. Mas estar incompleto não quer dizer ser inconstitucional. Virão mais projetos que iremos analisar e se tiver que exigir rigor, assim o faremos”, antecipou Osinaldo.

Mas não custa lembrar que apesar de Osinaldo não querer lado no Legislativo Municipal, dois colegas petebistas dele na Casa Plínio Amorim já estão na base do prefeito Miguel Coelho (PSB): Ronaldo Souza e Manoel da Acosap.

Osinaldo Souza começa a colocar em prática seu discurso: “Não quero ser tachado nem de oposição, nem de situação”

  1. Fabíola disse:

    Concordo em gênero, número e grau com o vereador.

  2. Morena disse:

    Plenamente de acordo com o vereador Osinaldo.

  3. Francisco disse:

    Traduzindo: Quem dá mais?

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