A menos que a atual conjuntura política altamente desfavorável ao Partido dos Trabalhadores mude da água para o vinho, a campanha municipal de 2016 será bastante espinhosa para os candidatos da legenda. E não só para eles.
O descrédito dos brasileiros em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff – como mostrou a recente pesquisa encomendada pela CNI ao Ibope – deverá se refletir, inevitavelmente, na campanha a prefeito e vereadores.
Em Petrolina, por exemplo, o PT tem dois representantes na Casa Plínio Amorim (Geraldo da Acerola e Cristina Costa). Nunca o partido havia conseguido esse feito na cidade, mas fica a incógnita se conseguirá manter os dois em 2016 no Legislativo Municipal.
Aliados dos petistas também podem sofrer as consequências do desgaste político de Dilma, a exemplo do prefeito Julio Lossio (PMDB). Com mandato a concluir no ano que vem, ele não poderá disputar reeleição e quer, evidentemente, fazer seu sucessor. Nos bastidores, não são de hoje os comentários de que Lossio poderia respaldar o nome do deputado estadual Odacy Amorim (PT). Mas diante desse cenário, o que era apenas especulação, tornou-se ainda mais insólito.
Campanha, mesmo, só no ano que vem. Até lá, o que é hoje pode não ser amanhã. E é acreditando em dias melhores que petistas e aliados se apegarão para sonhar com o sucesso nas urnas em 2016. (foto/reprodução)
Vejo na casa Plinio teria que ter uma mudança drástica de forma geral, o povo tem que tirar um como Pedro Filipe que não lembro fazendo nada, nada nada mesmo, e outros, para Prefeito tem que ser Fernandinho ou adalberto.
Na verdade o desgaste político não é com este ou aquele partido. É com todos. O povo vai as ruas gritar “Fora Dilma”, mas esquece que, se ela sair, o vice assume, e só. Infelizmente vivemos em um país feito para não dar certo, governado por aves de rapina que aproveitam qualquer situação para enriquecer. Temos que lutar por reforma política que priorize a renovação do legislativo e do executivo. Não podemos nos abster diante das falcatruas na hora de votar. Olho vivo em cima de seu candidato.
É claro que haverá um período em que os deputados poderão migrar ,legalmente, de partido. Com isto, tudo mudará.