Morte trágica de irmãs expõe cenário calamitoso do cemitério do João de Deus e vereadores afinam discurso

por Carlos Britto // 28 de novembro de 2018 às 11:33

A trágica morte das irmãs Maria Aparecida dos Santos e Maria Adriana dos Santos, vítimas de um grave acidente automobilístico ocorrido há cinco dias em Petrolina, expôs o cenário de calamidade vivido atualmente pelo cemitério do Bairro João de Deus, zona oeste da cidade. O que chamou atenção foi o fato de os caixões das duas terem sido enterrados um em cima do outro, por absoluta falta de espaço no cemitério. O fato repercutiu fortemente na Casa Plínio Amorim, unindo inclusive o discurso entre vereadores governistas e oposicionistas.

Aliado do prefeito Miguel Coelho, Rodrigo Araújo (PSC) lamentou profundamente o drama dos familiares das duas irmãs falecidas.

Em entrevista à imprensa na sessão de ontem (27), Rodrigo lembrou ter apresentado uma indicação junto à Mesa Diretora da Casa, há mais de um ano, solicitando do Executivo melhorias no cemitério do João de Deus e nos demais. “A prefeitura estava analisando (a indicação), mas que iriam ser feitas essas mudanças. A gente está esperando. Até agora nada foi feito e quem sai prejudicada é a população”, disse o vereador, que ao mesmo tempo minimiza o discurso. “O momento não é de estar criticando. Estamos atrás de resolver os problemas”, completou.

Rodrigo disse existir uma área nas imediações do cemitério, pertencente à prefeitura, que pode ser ampliada para que novos espaços para sepultamentos possam ser criados. Ele assegurou que vai novamente cobrar essa questão do município. “Carrego a culpa de não ter cobrado tanto, mas meu papel eu fiz. E se existem outros vereadores cobrando também, é porque a situação tem urgência”, completou.

Cristina

Integrante da bancada de oposição, Cristina Costa (PT) lembrou que no mês passado já havia levado essa discussão a plenário do Legislativo, após a morte de um cidadão no João de Deus, cuja família encontrou dificuldades para sepultá-lo. “Eu já dizia que a gente sabe a hora que nasce, mas não a hora que morre”, afirmou. A vereadora também comentou sobre a área do cemitério, destacando ser necessário um processo licitatório. Por este motivo já encaminhou requerimento com esse objetivo. “Estou pedindo ao prefeito não a ampliação, mas perguntando se já houve essa licitação e quando vai iniciar os trabalhos, para dar tranquilidade à comunidade do João de Deus”, pontuou.

Morte trágica de irmãs expõe cenário calamitoso do cemitério do João de Deus e vereadores afinam discurso

  1. Antonio disse:

    Lamento porque não tão preocupado pela BR de fazer dois quebramolo lá tinha evitado as mortes que já aconteceu várias

  2. Cidadão disse:

    Uma vez estive neste cemitério no sepultamento de um conhecido, lá vi o coveiro se encontrando com o carro da funerária e recebendo duas caixas. Resolvi me aproximar dele e perguntei o que seria naquelas caixas e o mesmo respondeu que um era um feto e outro era órgãos que vinham do SAF para serem enterrados lá. Logo depois ele foi lá pro final do cemitério, cavou um buraco entre as covas e enterrou as caixas. Macabro

  3. Isso é um Seboso disse:

    Efeito Julio Lossio que abandonou os cemiterios municipais para darem prioridade ao cemitério particular de sua esposa.

  4. Assis disse:

    Esses que se dizem representantes do povo,
    Só aparecem nesses momentos. São verdadeoros urubus que só aparece com a desgraça dos outros. Será que ninguem sabia desse absurdo? Cadê o representantr do bairro?

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