O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), não encontrou dificuldades para emplacar sua segunda vitória na Casa Plínio Amorim.

Por maioria quase absoluta, os vereadores aprovaram na manhã de hoje (19), durante a segunda sessão extraordinária convocada este mês pelo Executivo Municipal, os oito projetos de lei referentes à reforma administrativa do atual governo.

Os projetos foram um complemento da primeira etapa da reforma, que já tinha sido aprovada na primeira sessão extraordinária do último dia 5 de janeiro.

Naquela ocasião, 18 dos 23 vereadores foram a favor. Na sessão de hoje, a vitória foi ainda maior: 19 votos contra três.

Dos que votaram a favor, apenas o vereador Ronaldo Cancão (PTB) se absteve de votar, “por uma questão de ética” – segundo ele – no projeto 004/17, que dispõe sobre a Agência Municipal de Vigilância Sanitária (AMVS) porque seu filho, Anderson Souza, assumiu a gestão do órgão. A outra abstenção, do vereador Paulo Valgueiro (PMDB), aconteceu por motivo semelhante. Segundo Valgueiro, como ele é concursado do quadro da Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (AMMPLA), não poderia ferir a hierarquia. O projeto, 007/17, trata da reorganização da AMMPLA.

‘Rolo compressor’

Valgueiro, aliás, foi o único aliado do ex-prefeito Julio Lossio (PMDB) a votar contra os demais itens da reforma proposta por Miguel. Os outros dois que seguiram o oposicionista foram o Professor Gilmar Santos e Cristina Costa (ambos do PT). Com as vitórias de Miguel nas duas sessões extraordinárias, já se comenta nos bastidores da Casa que o socialista começa a ensaiar seu ‘rolo compressor’ em relação a futuros projetos que enviará ao Legislativo. Mas o próprio Valgueiro, bem como Cancão, justificam que a reforma administrativa é um caso à parte. Mais detalhes pelas próximas horas.