Fernando Filho prevê investimentos históricos na revitalização do São Francisco e desafia críticos da privatização

por Carlos Britto // 30 de novembro de 2017 às 17:47

O ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, não perde a chance de mandar seu recado aos que os criticam pelo processo de privatização da Eletrobras e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). As alfinetadas, desta vez, aconteceram durante a visita do seu colega de governo, o ministro da Integração Nacional Helder Barbalho, a Petrolina, na manhã desta quinta-feira (30), para o anúncio de investimentos na ordem de R$ 100 milhões destinados ao Projeto de Irrigação do Pontal. A cerimônia aconteceu no Petrolina Palace, Avenida Cardoso de Sá.

Durante seu discurso, Fernando Filho voltou a defender a privatização como a melhor maneira de garantir um programa de eficiente de revitalização do Rio São Francisco. E rebateu os críticos.

Não falta gente para atirar pedra, gente que nunca deu uma palavra em favor do Rio São Francisco, que nunca deu uma palavra em favor das empresas de energia. Agora, são os maiores defensores das empresas de energia e do rio, dizendo que está tudo bem e que tem de continuar como está. Vá ver como está rio, que não está tudo bem e não pode continuar como está. Este ano os perímetros de irrigação em Petrolina tiveram de fazer rodízio em dia de quarta-feira porque não tinha água”, avaliou o ministro.

Fernando Filho também foi direto em relação a indicações políticas que acontecem nessas estatais, sugerindo que os posicionamentos contrários à privatização decorrem desse fato. “O governo tem pouco dinheiro e muito problema. Não é papel do governo ter empresa de energia para deputado, senador, governador estar indicando (nomes). Isso é para governo estar cuidando de educação, de segurança, de saúde. É isso que a gente deveria estar debatendo”, disparou.

Consequências

Disposto a ‘ir para a briga’, o ministro – que atualmente está licenciado da Câmara dos Deputados – ratificou que votará a favor do projeto de lei elaborado pelo Executivo, propondo a privatização da Eletrobras, “mesmo apanhando o que tiver de apanhar”.

Ele lembrou ainda que, pelos próximos 30 anos, o Velho Chico receberá, independente de governantes, R$ 10 bilhões para a revitalização oriundos desse processo. (Foto: Ivaldo Régis/reprodução)

Fernando Filho prevê investimentos históricos na revitalização do São Francisco e desafia críticos da privatização

  1. Casemiro Rocha disse:

    O Rio São Francisco não vai ser de chinês!

  2. Ricardo Ferreira disse:

    E ele está no cargo de ministro por ter passado em concurso? Foi indicação do PSB, como pode dizer que ninguém nunca ligou para o Rio de são os políticos que detém o poder em suas mãos, eles que nunca fizeram nada, se privatizar as coisas vão piorar, empresa privada quer lucro, não fazer sócial…. A Chesf que causou essa seca também????

  3. Defensor da liberdade disse:

    Quero saber é do preço da energia que é uma das mais caras do planeta, e com certeza vai aumentar mais com a privatização devido ao endividamento da Eletrobrás e subsidiárias, além da cartelização do setor pelo governo com o sistema de concessão, que só serve para garantir reserva de mercado para os atuais operadores do sistema. Esqueça o Rio São Francisco, água para beber não irá faltar, mas para gerar energia, talvez. Temos urânio em solo nacional que daria para gerar energia por séculos, e ainda exportar! Vergonha para o país com uma das maiores reservas de urânio do planeta: ter apenas 2 usinas nucleares que não geram nem 2% da energia produzida no país, pagando uma das tarifas mais caras do planeta. Mas parece que a criatividade do ministro é diminuta.

  4. Antonio Marreco disse:

    Esse governo é tampão, diante de uma situação inusitada de cassação. Quando o eleitor virou nāo elegeu a proposta de privatização da Eletrobras ou outra empresa. A discussão tem que serbtravada com sociedade. O ora ministro, digo, isso pq foi eleito em outro palanque, e, circunstancialmente, pongado no cargo, não tem autoridade e legitimidade para impor reformas de tamanha magnitude. Não é questão pessoal. A questão é nacional. Como tal deve tratada. Sem bravatas juvenis.

  5. Desmascarando disse:

    É sempre assim: promete-se mundos e fundos para que a privatização seja palatavel à população, mas na realidade, depois que ela ocorre, nada se concretiza! Querem entregar a preço de banana o patrimônio mais precioso dos nordestinos. Essa marionete, que apenas segue à risca os ditames do capital internacional, finge não ver isso. É um mero cumpridor de ordens dos verdadeiros governantes desse país, que atuam nos bastidores, por meio de lobbys e de financiamentos de campanhas políticas.

  6. Cleber disse:

    Guilherme se ligou e está caindo fora desses Fernandistas e miguelista.

  7. Amaral disse:

    Os críticos não tem nada de revitalização pra mostrar , se Fernando filho tá contra essa gente , ele está certo ou não está errado

  8. Francisco Junior disse:

    DUVIDO, que todo esse processo de privatização liderado por gente sem legitimidade e atolado em denuncias de corrupção possa conduzir essas ações de modo lícito, afinal devem estar famintos por financiamentos para as próximas eleições que tanto dá água na boca dos Coelhos. A princípio o que as estatais precisam, em especial as de energia elétrica, que produzem o principal insumo da produção nacional e um bem básico para toda a população é que elas estejam livres de interferências políticas, como a que esse próprio ministro tem feito em varias diretorias das empresas da Eletrobrás, gente sem qualificação mais com Indicação. Essas estatais estratégicas precisam estar a serviço da nação e não a serviço do capital financeiro que ta pouco se lixando pro rio são francisco afinal nem aqui eles vivem, só querem mesmo é ganhar din din, muito din din.

  9. Maria disse:

    Não reelejam e nem elejam os fernandistas e em guilhermistas. Mostrem para eles que quem é o dono verdadeiro do Congresso e cargos: O povo e eles não representam o povo, já mostraram isso e agora é a hora de dar a resposta certa a eles: Não reeleição e não eleição.

  10. Cesarion Pereira de Sousa. disse:

    Papo de político!
    Você acredita?
    Estamos de saco cheio.

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