Em São Paulo, Wagner diz para empresários que manisfestações pelo País “foram positivas”

por Carlos Britto // 29 de junho de 2013 às 17:31

Governador em SP. Foto Manu Dias-GOVBA

Em palestra para empresários brasileiros e estrangeiros na manhã da sexta-feira (28), no World Trade Center de São Paulo, o governador Jaques Wagner afirmou que o recado das últimas manifestações nas ruas foi positivo e que movimentou não apenas a área pública, mas também a área empresarial. “Defendo o grito das ruas, que deve ser ouvido. Devemos compartilhar as soluções e a interação entre todos os entes, público e privado, é fundamental”, disse.

O World Trade Center São Paulo é considerado o mais completo complexo empresarial da América Latina e integra a rede internacional da World Trade Center Association, a maior associação de executivos do planeta, com mais de 1,2 milhão de empresas associadas e presente em 110 países.

Ainda na ocasião, Wagner falou sobre a reforma política e defendeu o financiamento público de campanha e o fim das coligações nas eleições proporcionais. “Os atuais sistemas de campanha e de votação são portas para promiscuidade e precisam ser corrigidos”, afirmou. O governador baiano também disse que é favor do plebiscito proposto pela presidente Dilma Rousseff. “A proposta é salutar para a sociedade, que precisa ser consultada, como ocorreu na discussão sobre o sistema de governo adotado no país e a comercialização de armas de fogo e munições”, explicou.

Durante o evento Wagner falou sobre a economia baiana, destacando as diferentes oportunidades de negócios que a Bahia oferece. Ele citou os grandes empreendimentos já instalados e em implantação no estado, a exemplo do Polo Acrílico da Basf, o Estaleiro Enseada do Paraguaçu, a JAC Motors e as empresas da cadeia de energia eólica. “A economia da Bahia priorizou a agregação de valor, em vez de investir apenas em commodities”, disse.

O governador também lembrou dos grandes investimentos em infraestrutura que estão em andamento no estado e que contribuíram para atração dessas empresas, como a construção da Ferrovia Oeste-Leste e do Porto Sul, e os mais de 7,5 mil quilômetros de estradas recuperadas. (Foto: Manu Dias)

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