Violência sexual em Petrolina é tema de livro-reportagem produzido por jornalista

por Carlos Britto // 06 de setembro de 2018 às 20:33

Fruto do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da jornalista Dayane Késia, o livro-reportagem “Silêncios que ecoam: corpos, dinâmica e campo gravitacional da Cultura do Estupro” fala sobre violência sexual em Petrolina (PE). Formada no ano passado pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em Juazeiro (BA), a autora acredita que a obra instiga a sociedade a pensar em debater o tema.

A publicação relata histórias de vida de três homens, que, mesmo estando presos, continuam tirando a liberdade de suas vítimas; em paralelo, a vida de três mulheres livres, que se encontram presas às duras lembranças de um crime.

Além dos relatos de agressores e vítimas, a obra ainda conta com abordagens jurídicas, sociais, históricas e psicológicas sobre o tema. “Silêncios que ecoam” está em pré-venda pela Letramento, de Minas Gerais, até o dia 20 de setembro no site oficial da editora.

Dados

Na obra, além dos relatos, a jornalista e escritora apresenta dados para ilustrar o crescimento do número de casos de estupro no país. Segundo informações do Anuário de Segurança Pública 2017, no Brasil foram registrados mais de 49 mil casos de estupro durante o ano e estima-se que essa cifra possa corresponder apenas a 10% dos casos que realmente aconteceram, já que a violência sexual é o crime com maior número de subnotificações no mundo.

Violência sexual em Petrolina é tema de livro-reportagem produzido por jornalista

  1. Defensor da Liberdade disse:

    Cultura do estupro? Não sei quem inventou esse termo idiota, mas não condiz com a realidade: o que existe é uma cultura de repúdio ao estupro, não é à toa que nas cadeias colocam os estupradores em celas separadas, para não correr o risco de serem estuprados ou lixados também. Nas favelas do Rio estuprador não se cria, se for descoberto no outro dia amanhece com a boca cheia de formigas.

    Mas se as feminazis querem tanto evitar a violência contra a mulher, é muito simples, basta defender o fim do maldito estatuto do desarmamento, defendam que as mulheres possam enfiar uma magnum .44 na cabeça do agressor, ou eletrocutá-lo com um taser, e ai sim nossas mulheres estarão protegidas. O resto é babaquice.

  2. Roberval Remigio Mendes disse:

    Parabenizo este Site por dar ou aumentar a visibilidade do tema em tela, abordado pela autora Dayane Késia. Desejo à autora e sua obra todo sucesso e a maior repercussão, tendo em vista a gravidade dos crimes-objeto da temática e os “ecos” na vida das vítimas e de suas famílias.

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